Diário da Região
INVESTIGAÇÃO

Segurança que matou homem em bar de Rio Preto deve se entregar, diz defesa

Nesta quinta-feira, 30, o pai de Keven Igor Silveira Novaes apresentou no 1º Distrito Policial a pistola utilizada no homicídio

por Joseane Teixeira
Publicado há 7 horasAtualizado há 4 horas
Briga em bar termina em homicício em Rio Preto (Reprodução)
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Briga em bar termina em homicício em Rio Preto (Reprodução)
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“A nossa orientação é que ele se apresente voluntariamente, desde que tenhamos acesso aos autos”.

A fala é do advogado Renato Marão Lourenço, nomeado para realizar a defesa do segurança Keven Ígor Silveira Novaes, 25, que matou o serralheiro Geovani Svolkin da Silva, 31 anos, na noite do último domingo, 26, durante uma confusão em um bar de Rio Preto. Com um mandado de prisão temporária solicitado pela Polícia Civil ainda na segunda-feira, 27, ele é considerado foragido.

Nesta quinta-feira, 30, Marão esteve no 1º Distrito Policial, para apresentar ao delegado Marcelo Ferrari arma utilizada no crime – uma pistola ponto 40 que pertence ao pai de Keven.

“O pai é Cac (caçador, atirador e colecionador) e a arma está devidamente registrada. Ela estava no carro porque, na mesma noite, ele sairia para caçar javali, portanto, estava em trânsito”, diz o advogado.

Além da apresentação da arma e documentações de órgãos fiscalizadores, os pais de Keven foram ouvidos formalmente.

“Ao contrário do que foi ventilado inicialmente, o Keven não estava olhando a mulher de ninguém. Na verdade, o que houve foi um desentendimento entre a namorada dele e a namorada do irmão de Geovani. Tanto que o Keven decidiu ir embora e foi atacado com uma voadora justamente quando deixava o local”, afirma.

Segundo o advogado, o segurança pegou a arma para defender os pais, que estavam sendo agredidos pelos familiares de Geovani. A mãe dele teria sofrido fratura em uma das mãos.

Além dos pais de Keven, o irmão de Geovani e sua namorada também compareceram ao 1º Distrito Policial para serem ouvidos no mesmo dia.

A namorada de Keven ainda não foi intimada.

A Polícia Civil já requisitou as imagens de monitoramento interno do bar para analisar a dinâmica da briga que resultou na morte do serralheiro.