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FITNESS

TechnoBody: modalidade de treino com coletes de eletroestimulação

O treino ativa 300 músculos em apenas 20 minutos

por Rita Fernandes
Publicado em 09/12/2021 às 19:26Atualizado em 17/12/2021 às 17:55
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Ficar com o corpo bem definido sem ter que treinar é o sonho de muita gente. Quem nunca pensou que seria bom ter os mesmos benefícios de um treino de duas horas em apenas 20 minutos? Essa é a proposta do TechnoBody - modalidade de treino com coletes de eletroestimulação, que a empresária Monique Grandini trouxe para Rio Preto, em setembro deste ano.

Segundo Monique, o TechnoBody é perfeito para quem tem a vida corrida e não abre mão de cuidar da saúde e da estética, já que a eletroestimulação ativa 300 músculos em apenas 20 minutos.

Ao contrário de outras modalidades que fazem com que as pessoas percam peso rapidamente, mas sem aumentar a taxa metabólica, Monique explica que esta modalidade proporciona o emagrecimento saudável, além de garantir aumento da força física, redução de gordura abdominal e visceral, tonificação muscular global, redução de dores nas costas, redução de celulite, melhora dos sintomas da menopausa e fortalecimento do assoalho pélvico.

A empresária explica que a eletroestimulação foi criada na Alemanha há mais de 13 anos. “Trata-se de um treino funcional, utilizando o peso do corpo e auxílio de acessórios, que são 100% seguros. A diferença é que ele é feito enquanto um colete envia impulsos elétricos de baixa frequência para os músculos do corpo, o que faz com que a pessoa contraia involuntariamente a musculatura, aumentando a fase de contração concêntrica”, diz.

“Os ‘choques’ fazem com que os músculos contraiam e relaxem diversas vezes, aumentando esse trabalho e ativando as fibras, além de ativar músculos auxiliares que nem sempre são trabalhados em treinos comuns. Com isso, a eletroestimulação ativa cerca de 300 músculos diferentes em um treino”, detalha.

“A impressão que o aluno tem é que está em um mundo paralelo, em que qualquer esforço mínimo cansa 10 vezes mais e ele é o único que percebe. A vontade de pedir para parar geralmente vem aos 10 minutos de treino, mas tudo é adaptável. Ao avisar nosso time de educadores físicos que está sentindo mais esforço no braço, abdômen, glúteos, por exemplo, o instrutor diminui o estímulo respeitando o limite de cada aluno”, explica.

Aline Elen Caldeira Martins Grassi, que pratica a eletroestimulação desde que a modalidade chegou a Rio Preto, conta que sentiu uma melhora na disposição, circulação e tonificação dos músculos.

Quem também gostou dos resultados é Rocksany Macedo Caires. “Em pouco tempo, percebi redução de celulite e de medidas significativas no abdômen”, afirma.

Segundo Monique, dados apresentados por pesquisadores da Universidade de Borgonha, na França, mostram que o uso da eletroestimulação muscular para recuperação de atletas e pacientes tetraplégicos resultou em ganho de força, massa muscular. “Atletas de alto rendimento tiveram melhora na capacidade de saltar e na agilidade para chutar”, diz. “Existem estudos que apontam efeitos extremamente positivos na utilização da eletroestimulação em pacientes cardíacos, além de ser uma alternativa para pessoas que não podem praticar atividade de alto impacto”, destaca Monique.

Quem não pode praticar

  • Pessoas que utilizam marca-passo
  • Pessoas com problemas neurológicos graves
  • Pessoas com epilepsia
  • Pessoas com doenças tumorais ativas
  • Pessoas com tuberculose
  • Gestantes

 

Fonte: Estúdio TechnoBody