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Câmara de Curitiba aprova cassação de vereador do PT por quebra de decoro

Foram 25 votos favoráveis e 5 contrários. A Casa já havia aprovado, na terça-feira, 21, a perda do mandato do parlamentar em primeira votação

por Agência Estado
Publicado em 23/06/2022 às 01:11Atualizado em 23/06/2022 às 09:11
Renato Freitas, do PT (Reprodução)
Renato Freitas, do PT (Reprodução)
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A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, em segunda votação, a cassação do mandato do vereador Renato Freitas (PT) por quebra de decoro parlamentar. Foram 25 votos favoráveis e 5 contrários. A Casa já havia aprovado, na terça-feira, 21, a perda do mandato do parlamentar em primeira votação.

O parlamentar virou alvo de um processo administrativo após participar de uma manifestação, em fevereiro, que repudiava o assassinato do congolês Moïse Kabagambe. Freitas era acusado de perturbar a prática de culto religioso e liderar um grupo de manifestantes que teriam entrado sem autorização na Igreja do Rosário, em Curitiba, após uma missa, no início de fevereiro. Na ocasião, Freitas disse que o ato foi pacífico: “Não atrapalhamos nenhuma missa”, afirmou.

Segundo o advogado Guilherme Gonçalves, que defende Freitas, houve irregularidades no processo que resultou na cassação. “Vamos impetrar um mandado de segurança pela anulação da sessão”, afirmou.

A ação de Renato, porém, não teve apoio integral do principal líder do seu partido. O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) chegou a criticá-lo durante uma entrevista à Rádio Banda B, de Curitiba, em fevereiro deste ano.