PSOL rejeita apoio a França ao Senado e decide lançar candidatura própria pelo estado de SP
A definição abre divergência com o PT, que se encaminha para apresentar o nome do ex-governador Márcio França (PSB) para a concorrer à vaga pela chapa de Fernando Haddad (PT)

O PSOL decidiu lançar candidatura própria ao Senado pelo estado de São Paulo. A definição abre divergência com o PT, que se encaminha para apresentar o nome do ex-governador Márcio França (PSB) para a concorrer à vaga pela chapa de Fernando Haddad (PT), postulante ao governo paulista.
O nome do presidente do PSOL, Juliano Medeiros, é aventado para a candidatura, mas uma discussão interna ainda deve ser feita pela legenda e outros pretendentes poderão surgir.
A leitura de alguns dirigentes é que o PSOL tem que ter o seu tamanho e espaço político respeitados em São Paulo, seja pelo número de parlamentares em diferentes Casas, seja pela chegada ao segundo turno na disputa pela prefeitura da Capital no último pleito.
A resistência interna ao nome de Márcio França é outro ponto que leva a sigla à decisão. A falta de apoio ao líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos (PSOL), no segundo turno de 2020 para a Prefeitura de São Paulo também pesa na balança. Dirigentes do PSOL avaliam que a candidatura própria não criará atritos com o PT, uma vez que o partido ainda vai apoiar Fernando Haddad ao governo paulista.