Diário da Região
FÓRUM EMPRESARIAL LIDE

Em campanha para as eleições presidenciais, Doria apresenta políticas públicas e critica Bolsonaro

Em campanha para as eleições presidenciais de 2022, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), expôs suas prioridades de governo, caso ocupe a cadeira do chefe do Executivo a partir de 2023

por Agência Estado
Publicado em 22/10/2021 às 00:14Atualizado em 22/10/2021 às 08:58
Doria (Johnny Torres 3/10/2018)
Doria (Johnny Torres 3/10/2018)
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Em campanha para as eleições presidenciais de 2022, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), expôs suas prioridades de governo, caso ocupe a cadeira do chefe do Executivo a partir de 2023, e apostou em um discurso para deixar que o País seja "pária", tanto no cenário internacional quanto em políticas públicas. Empresário e liberal, Doria, ao apresentar suas políticas de governo, negou ser populista. "Estou aqui para administrar o Estado de São Paulo", destacou.

Em discurso de abertura do 20º Fórum Empresarial Lide, Doria apresentou cinco temas que serão prioritários caso vença as eleições de 2022: saúde, emprego, proteção social, meio ambiente e educação. Com fortes críticas ao presidente Jair Bolsonaro, o governador traçou paralelo entre as ações de seu governo à frente do Estado paulista ante as do Executivo.

Na área da saúde, Doria reforçou o uso de sua bandeira eleitoral, a vacina contra a covid-19 Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac. Destacando a união dos governadores pela campanha de imunização, Doria enalteceu o Sistema Único de Saúde (SUS) e comentou sobre a importância da vacinação. "Vamos precisar de vacinas, vai ser necessária até por muitos anos até termos medicamentos sérios, corretos e adequados para nos proteger", afirmou, em referência aos medicamentos não comprovados cientificamente defendidos por Bolsonaro.

"Fizemos reformas ao invés de apostar no populismo", declarou. Para o governador, o País se tornou pária na área ambiental e nas relações internacionais. "Enquanto o Brasil se isolava, São Paulo abria escritórios na China, nos Emirados Árabes, na União Europeia e, no próximo dia 2 de dezembro, abre escritório para América do Norte em Nova York. 70% com investimento privado e 30% do governo", disse.