Diário da Região
CONTRA BOLSONARO

Atos esvaziados pelo País defendem união entre direita e esquerda

Grupos defendem união e marcaram outra mobilização para 2 de outubro

por Francela Pinheiro
Publicado em 13/09/2021 às 23:47Atualizado em 14/09/2021 às 08:38
Manifestação em São Paulo neste domingo, 12, contra o presidente (Públicas/Jaélcio Santana)
Manifestação em São Paulo neste domingo, 12, contra o presidente (Públicas/Jaélcio Santana)
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Líderes partidários de Rio Preto defenderam nas ruas neste domingo, 12, uma unificação da centro-direita com a esquerda para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022. Os atos esvaziados, organizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL), Vem Pra Rua e Livres, pediram o impeachment do presidente em 15 capitais. Cerca de 50 rio-pretenses participaram das manifestações na avenida Paulista, em São Paulo, onde a Polícia Militar contabilizou seis mil pessoas, ante os 125 mil no dia 7 de setembro em favor do presidente. Grupos defendem união e marcaram outra mobilização para 2 de outubro.

Sem a adesão da esquerda, como o PT, a oposição se dividiu. Ex-candidato à Prefeitura de Rio Preto pelo PDT, Carlos de Arnaldo, participou do ato em São Paulo. O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, também participou. "Deixou uma mensagem de união das mais diversas matizes políticas, contra o governo Bolsonaro. Dia dois de outubro teremos mais”, disse Arnaldo.

O governador João Doria (PSDB), que tenta ser candidato a presidente no ano que vem, defendeu uma frente democrática inclusive com o PT contra o presidente. “Todo começo tem dificuldades. Isto aqui é um começo”, afirmou.

O presidente estadual do Psol, João Paulo Rillo, diz concordar com a união, em uma estratégia diferente. “Houve um erro tático por parte do movimento que focou mais em criticar uma parcela da esquerda. Nosso foco é o dia 2 (de outubro)”.

O líder do MBL em Rio Preto, Warlen Miiller, disse que a esquerda que não aderiu porque não quer o impeachment. “Estamos conversando com as lideranças para convergir”, afirmou. (Com Agência Estado)