Na CPI, secretário diz que projeto vai endurecer regras para as empresas de reciclagem de Rio Preto
Márcio Cortez foi convidado pela CPI, presidida por Alexandre Montenegro (PL), para falar sobre medidas para coibir furtos de fios de cobre

O secretário de Segurança Pública de Rio Preto, Márcio Cortez, afirmou nesta quinta-feira, 14, na CPI que apura casos de furtos de fio de cobre, que a Prefeitura está em fase final de elaboração de projeto de lei para regulamentar o funcionamento de empresas de reciclagem.
Segundo o secretário, a proposta irá condicionar a concessão de alvará de funcionamento à abertura durante horário comercial. A proposta também irá exigir a instalação de câmeras de segurança nessas empresas. Citou, ainda, que o projeto irá estabelecer sanções em caso de descumprimento, como multa e suspensão de alvará de funcionamento.
"A gente tentou fazer uma proposta bastante completa, de forma que esse tipo de comércio tenha regras endurecidas", disse o secretário.
Cortez foi convidado pela CPI, presidida pelo vereador Alexandre Montenegro (PL), para falar sobre o assunto. O chefe da Guarda Municipal (GCM), Marcos José Boaventura, acompanhou o secretário na reunião. O vereador Fabiano de Jesus (Psol) também participou. A abertura da CPI ocorreu em função do aumento de furto de fios tanto em imóveis públicos quanto particulares.
Segundo Montenegro, há registro de compra de material furtado no período da madrugada. Ele chegou a apresentar um projeto de lei semelhante, que foi aprovado em Plenário e vetado pelo Executivo. Montenegro apresentou requerimento para que o veto seja analisado pelos vereadores na próxima terça, 19. A proposta proíbe o funcionamento de empresas desse tipo após as 18 horas.
O presidente da CPI disse que as polícias têm atuado dentro do que é "possível e até mais".
"Ficou evidente que, além do trabalho policial, é preciso mexer no bolso dos receptadores", afirmou Montenegro.