Diário da Região
AUDIÊNCIA

Empresários vão à Câmara discutir situação dos moradores de rua no Centro de Rio Preto

Sindicato que representa os empresários defende a criação de um projeto de lei para obrigar pessoas e entidades que fornecem alimentação a moradores e rua a limpar o local após as ações

por Núcleo Digital
Publicado em 04/05/2022 às 19:13Atualizado em 04/05/2022 às 19:18
Moradores de rua na região central de Rio Preto (Divulgação/Sincomércio)
Moradores de rua na região central de Rio Preto (Divulgação/Sincomércio)
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Empresários do Centro de Rio Preto vão à Câmara na próxima quinta-feira, 5, participar de uma audiência pública para discutir a situação dos moradores de rua naquela região. A ação partiu do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio), que reuniu comerciantes que, segundo a entidade, estão se sentindo "lesados" com o "descontrole" da população de rua.

O sindicato reuniu, em um grupo de WhatsApp, representantes das Secretarias de Assistência Social, Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente, além da Guarda Civil Municipal (GCM), Polícia Militar, vereadores e lojistas. O espaço é usado para compartilhar reclamações e flagrantes.

O vice-presidente do Sincomércio, Ricardo Ismael, defendeu a realização de triagem na rodoviária e em outros pontos de chegada, para que os moradores em situação de rua voltem às suas cidades de origem e fiscalização da área central para que as marquises de lojas não sejam usadas como abrigo.

Ele também sugeriu a criação de um projeto de lei para obrigar as pessoas e entidades que fornecem alimentação aos moradores de rua a deixar os locais de entrega limpos, sem restos de comida ou embalagens.

Os lojistas também reclamam de tráfico e consumo de drogas com presença de crianças, além de acúmulo de colchões, lixo e excrementos.

O Sincomércio também defende a instalação de câmeras nas entradas das lojas para inibir a presença de moradores de rua. "Os monitores da empresa vão avisar sonoramente as pessoas que ultrapassarem o limite do ‘passeio público’ e adentrarem em área privada e, caso o aviso não seja suficiente, eles mesmos vão acionar a polícia ou a GCM", conclui Ismael.