Diário da Região
CÂMARA DE RIO PRETO 

CPI das Terceirizadas vai pedir condução coercitiva para ouvir empresário de Rio Preto

Vereadores decidem acionar a Justiça para que representante da GF fale novamente na comissão 

por Vinícius Marques
Publicado há 6 horasAtualizado há 3 horas
Fabiano de Jesus e Pedro Roberto, da CPI (Divulgação/Câmara de Rio Preto)
Fabiano de Jesus e Pedro Roberto, da CPI (Divulgação/Câmara de Rio Preto)
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A CPI das Terceirizadas decidiu nesta quinta-feira, 21, pela condução coercitiva do responsável pela empresa GF Serviços. A empresa mantém contratos com a Prefeitura, dentre eles com a Secretaria de Educação.

O pedido será encaminhado pela comissão, que teve reunião presidida por Fabiano de Jesus (Psol), ao presidente da Câmara, Luciano Julião (PL), para que a Procuradoria-Geral Legislativa acione a Justiça para determinar a condução coercitiva e autorize a apreensão de documentos. O empresário havia sido convocado para prestar depoimento pela segunda vez. Para justificar a ausência, o empresário encaminhou ofício dizendo que já tinha prestado todos os esclarecimentos e que aguardaria o depoimento de outros empresários que mantêm contratos com o município.

Ele já foi ouvido em julho. "Diante disso, decidimos pela condução coercitiva e pela busca e apreensão dos documentos", disse Fabiano de Jesus (Psol). A decisão teve aprovação do vereador Pedro Roberto (Republicanos), membro da CPI.

De acordo com dados divulgados pela Câmara, em seu primeiro depoimento, Gilmar Ferreira disse que a empresa enfrentava dificuldades financeiras para o pagamento dos vencimentos por defasagem nos reajustes contratuais. Ainda afirmou ter identificado um suposto esquema de contratação de funcionários fantasmas, que teria resultado em demissões de 20 pessoas. A CPI queria acesso a esses documentos.

No período da manhã, o secretário de Administração, Adilson Vedroni, foi ouvido pela comissão. Ele afirmou que contratos formalizados com base na nova lei de licitações “têm mais rigor na preservação dos direitos trabalhistas”.