Diário da Região
CARTAS DO LEITOR

Hospitalidade

por Usuário não informado
Publicado em 19/05/2022 às 21:46Atualizado em 19/05/2022 às 22:15
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A gente tem que sair da insensibilidade pro aquecimento da caridade, sair da hostilidade pra hospitalidade. E muitas vezes o poder público fica parado no lugar esperando que as pessoas venham. O movimento tem que ser contrário. A gente tem que ir ao encontro onde eles estão.

A verdadeira caridade não é burocrática nem institucional, ela é diligente, ela vai ao encontro de quem precisa

Padre Júlio Lancellotti - coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo

Redução

Graças a uma das iniciativas mais louváveis de política pública do governo de São Paulo, constante do "Programa Respeito à Vida", evitando dessa forma a quantidade de vidas perdidas equivalentes ao trânsito dentro e fora das cidades, foi constatada a redução de mortes em decorrência da movimentação intensiva nas rodovias de todo o Estado.

Tal redução do número de vítimas fatais no trânsito é da ordem de 7,5% nos últimos três anos, sendo que a queda foi de 5,2 mil em 2.018 para 4,8 mil em 2.021, correspondendo a uma diminuição considerável de 8% de acidentes no período.

Para dar maior alento, no sentido de avançar mais nesse feito de reduzir os óbitos no trânsito, serão destinados R$ 500 milhões ao "Programa Respeito à Vida" em todo o estado durante o ano em curso.

Há de se ressaltar que, de acordo com o nosso entendimento, este foi o maior investimento da história, cujo montante será distribuído às populações de cada município paulista.

Parabéns, portanto, ao governo de São Paulo, por essa iniciativa que representa o progresso efetivo e incontestável da área de trânsito.

Alessio Canonice, Ibirá

Cobertores

Temos acompanhado a difícil tarefa de recolher os moradores de rua, principalmente na região central para restabelecer a segurança dos comerciantes locais e proporcionar uma vida mais digna para essa classe minoritária que Já provocou a evasão de diversos comerciantes locais que venderam, alugaram ou fecharam seus estabelecimentos tamanho desconforto e descontentamento e não vê resultados algum e continuando a pagar seus tributos.

A matéria de Marco Antônio dos Santos “Frio que ameaça” (editoria de Cidades, pág.4B) publicado pelo Diário na edição de 17/5, revela o tamanho do iceberg que merece ser “descongelado”. A Pastoral do Povo em situação de Rua, da Paróquia Nossa Senhora do Brasil, no São Deocleciano, vai aumentar a distribuição de cobertores e pensar em transformar o salão da igreja em abrigo emergencial. O padre Ernesto Rosa também tem auxiliado com maior oferta de cobertores. A Casa do Cireneu juntamente com os padres franciscanos de Jaci e o Albergue Noturno e a Secretaria de Assistência Social tem 167 vagas para acolhimento desse pessoal.

Todavia, muitos moradores de rua têm resistência em ir para os abrigos por uma questão de disputa territorial. Ainda é fornecido jantar, café da manhã e direito a banho. Tudo tem limite. A questão da perda ”vaga” no Centro para grande parte desse grupo, que prefere passar frio e fome, constitui muito mais um ato de libertinagem do que liberdade.

O discernimento aponta para um grupo de marginais covardes que preferem uma vida fácil através de pequenos furtos nos estabelecimentos comerciais ou assaltos, principalmente, as pessoas mais frágeis e da terceira idade. Não sou a favor da violência, muito menos refém de bandidos. Não se trata de vingança e sim retaliação.

Diversos setores da sociedade, da Secretaria da Assistência Social, paróquias, instituições de caridade, voluntários do bem e pessoas comuns se mobilizaram e estão tentando, apesar de alguns equívocos, achar a ponta do novelo.

Sob minha ótica, o Ministério Público, como foi efetuado na poderosa extinta cracolândia, que hoje se concentra num quadrilátero, tem poder para agir de acordo com os protocolos para restabelecer o bem estar dos moradores que vivem numa cidade com os melhores e altos índices de qualidade de vida em diversos segmentos.

Rogério Roversi Martins, Rio Preto

IPTU

A respeito da notícia de que o Tribunal de Justiça anulou lei municipal que previa isenção de juros em IPTU atrasado em Rio Preto, perfeita a decisão. Isentando os atrasados, penaliza quem paga em dia. Quem paga em dia é a maioria dos contribuintes, consequentemente a maioria de eleitores, mas eleitores somente são lembrados a cada quatro anos.

Rubens Silva, Rio Preto

IPTU-2

Além de atrasar os pagamentos, ainda tem a regalia de fazê-lo sem aumento? E os que pagam em dia, como contemplá-los?

Osvaldo Murad – via Facebook

IPTU-3

É só vender um imóvel. Que quita e nunca mais atrasa nada. Pode ver que a maioria tem vários imóveis. A prefeitura de Rio Preto podia muito bem dizer quantos, sem dizer os nomes.

Luiz Barone – via Facebook

Vacina

A respeito da notícia do Diário sobre casos de sarampo registrados na região, tenho visto inúmeras matérias falando sobre esse gargalo vacinal. Estariam voltando inúmeras doenças que estavam sob controle. Mas, infelizmente, muitos deixaram de vacinar as crianças. Vai entender…

Cicero Zaparolli – via Facebook

Vacina-2

Cientistas, esses que estão sendo apedrejados e sucateados neste desgoverno, já estavam avisando há tempos que tudo indicava a volta dessa doença evitável e horrível! Mais uma para a conta dos inconsequentes dos antivacinas! Era só o que faltava, um surto de sarampo em pleno 2022.

Luciana Luciana – via Facebook