Diário da Região
OLHAR 360

As vozes que não morreram

Ana Maria Gonçalves não chegou à ABL para preencher cota de justiça tardia. Ela chegou para anunciar que o idioma deste país é mais amplo do que supunham os dicionários

por Jurandyr Bueno
Publicado há 13 horasAtualizado há 3 horas
Jurandyr Bueno (Jurandyr Bueno)
Jurandyr Bueno (Jurandyr Bueno)
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A eleição de Ana Maria Gonçalves para a Academia Brasileira de Letras não é apenas um marco histórico – é uma fissura aberta no mármore da tradição. Pela primeira vez, uma mulher negra atravessa os umbrais de uma instituição concebida para espelhar a branquitude intelectual do país. Mas Ana não entra só. Traz consigo, em cada página que escreveu,

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