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ARTIGO

Reajuste

por Da Redação
Publicado há 2 horas
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O anúncio de que as mensalidades das escolas particulares terão um reajuste que, não raras vezes, dobra o índice da inflação, acende um antigo e incômodo debate: a mercantilização do ensino no Brasil. De um lado, famílias são oneradas com custos crescentes; do outro, os professores e profissionais da educação veem seus salários estagnados, distantes da lógica da valorização prometida pelo setor.

O argumento das instituições privadas, de que o reajuste se deve aos custos operacionais, investimentos e inflação, é repetido anualmente. No entanto, é notável que esse ciclo de aumentos quase nunca reflete uma melhoria proporcional na remuneração dos docentes, a verdadeira espinha dorsal de qualquer processo pedagógico.

Estamos diante de uma distorção grave, onde a educação é tratada como um produto de prateleira, cujo preço sobe sem que a qualidade do insumo principal – o trabalho docente – seja reconhecida. A lógica do lucro máximo transforma a escola em um negócio. O resultado é a desvalorização do professor, que trabalha sob pressão, com poucas perspectivas de carreira, e a ausência de um ganho pedagógico real para o aluno, já que o foco se desvia do humano para o financeiro.

A verdadeira qualidade da educação não se mede pelo valor da mensalidade, mas pela valorização e estabilidade de quem ensina. Lutar por um ensino que sirva ao pleno desenvolvimento humano, e não apenas ao caixa, é um dever de todos. Famílias e professores devem estar unidos: o futuro de nossos alunos não pode ser um mero apêndice na planilha de custos do mercado. O professor, pilar do saber, precisa ter seu direito à dignidade salarial respeitado.

Eduardo Alves de Lima, Rio Preto

Furtos

Sobre a notícia "Rio Preto registra cinco furtos de veículos em menos de 12 horas", segurança pública de uma cidade é de responsabilidade do governo estadual e municipal. O grande problema são as leis criadas para inverter valores e alguns gritando "fim da Polícia Militar" e atrapalhando as ações dos militares. Infelizmente a nossa GCM não está cumprindo com o papel para o qual foi criada, e sim simplesmente aplicando multas de trânsito e atrasando ainda mais um pobre trabalhador.

Paulo Cesar, via Facebook