Diário da Região
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Racismo

por Da Redação
Publicado há 9 horas
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Lembro de uma charge em que se via um casal de nobres ingleses, ambos esnobes e orgulhosos, contemplando uma galeria de retratos de seus antepassados, onde estavam reis, príncipes, lordes, duques... sobre suas cabeças uma imensa árvore genealógica mostrava bandidos, piratas, bárbaros, índios, trogloditas, até chegar às suas origens - um casal de macacos.

Não eram seres especiais os empertigados britânicos. Descendem, como todo o gênero humano, dos símios antropoides. As diferenças quanto ao tipo físico, cor da pele, estrutura, altura, comportamento, costumes, guardam sua gênese em fatores geográficos, climáticos, de alimentação e cultura.

Por outro lado, há uma tendência para a fixação de determinadas características que identificam as raças. É como se Deus houvesse preparado vestimentas variadas para os espíritos que reencarnam.

O amplo conhecimento acumulado sobre nossas origens e a evidência de que temos em comum o fato de que nossos ancestrais moravam nas árvores, não tem sido suficiente para eliminar um dos males mais lamentáveis da sociedade humana - o preconceito racial.

Até a década de 60, os EUA, que sempre se arvorou em campeão da democracia, praticavam a segregação racial. A maioria branca impunha humilhantes restrições aos negros, que não podiam frequentar as mesmas escolas, sanitários públicos, clubes, hospitais.

A Doutrina Espírita tem uma valiosa contribuição em favor da extinção dos preconceitos raciais, revelando que somos todos espíritos em evolução, submetidos à experiência reencarnatória. E que podemos ressurgir na Terra como negros, brancos ou amarelos, em qualquer região.

Não há porque cultivar discriminações, não só porque temos todos a mesma origem, que se perde na noite dos tempos, mas sobretudo porque a Lei Divina determinará inexoravelmente que reencarnaremos entre aqueles que discriminamos.

David Paiva Santos, Rio Preto

Onça

Sobre a reportagem "Macho de onça-parda capturado em Cedral é levado para o Zoobotânico", se ela foi parar no centro da cidade é porque o habitat dela está cada vez mais sendo destruído. São tantas construções de condomínios, desmatamentos, queimadas, tudo isso prejudica a vida de muitas espécies que ali vivem. Mas parabéns para os órgãos competentes pela captura.

Leandro Oliveira, via Facebook