Megaoperação

Sem dúvida, é sempre lamentável a morte de qualquer pessoa por meios violentos. No entanto, quando observamos a eliminação de 117 criminosos em confronto com a polícia carioca, é importante lembrar que estamos falando de soldados do crime — e, como todo soldado, sabiam que a morte é um risco sempre presente no campo de batalha que escolheram.

As alternativas que poderiam mudar o destino dessas pessoas — educação de qualidade, formação profissional, esportes, cultura — só se tornam viáveis quando o Estado e as organizações civis conseguem atuar livremente. E isso, todos sabemos, é algo cada vez mais raro em muitos territórios do Rio. Nessas regiões, o crime organizado se instalou como um governo paralelo: cobra impostos, impõe regras, controla serviços e dita quem vive ou morre.

Independentemente de ideologias ou preferências políticas, é essencial ouvir quem vive sob esse domínio do crime. São eles que vivem cercados por tiroteios, que não podem circular livremente e que veem seus filhos aliciados pelo tráfico. Não à toa, uma pesquisa da AtlasIntel revelou que 87,6% dos moradores de comunidades do Rio apoiam a megaoperação policial.

Por fim, é preciso reconhecer a coragem dos policiais que participaram da operação e lamentar profundamente as mortes de quem estava cumprindo o dever para o qual foram designados. Situações como essa só deixarão de acontecer quando houver uma transformação profunda no ser humano, começando pela recusa ao consumo de drogas ilícitas.

Até lá, infelizmente, novos confrontos e tragédias como essa serão inevitáveis.

Geraldo Costa Junior, Guapiaçu

Pesquisador-1

Sobre a notícia "Virologista da Famerp entra em lista de cientistas brasileiros que mais influenciam decisões no mundo", dr. Maurício Lacerda Nogueira é um orgulho para a família, para a Famerp e para São José do Rio Preto. Parabéns pela carreira brilhante!

Ada Assis e Silva, via Instagram

Pesquisador-2

Tecnologia, ciência e medicina devem andar juntas, pela saúde e vida das pessoas. Parabéns por todas as homenagens.

Adriana Pinho, via Instagram