Dia do Idoso

No rosto de cada idoso há um capítulo vivo da nossa história. São mãos que construíram lares, trabalharam arduamente, cuidaram de famílias inteiras e plantaram sementes que sustentam gerações. Ser idoso é carregar no olhar a memória de quem já percorreu longas estradas, e, ao mesmo tempo, ainda sonha com novos caminhos.
O Brasil está envelhecendo. Em pouco tempo, em uma média de 5 a 10 anos, teremos cerca de um em cada quatro brasileiros com mais de 60 anos, um salto histórico que transformará a nossa sociedade. O que hoje vemos como uma fase distante, amanhã será a realidade de nossas famílias, de cada um de nós.
A velhice, porém, não é apenas sobre limitações. É também sobre autonomia, sabedoria e a capacidade de reinventar-se. Cada idoso tem uma biografia que merece ser respeitada, celebrada e, sobretudo, amparada. Afinal, cuidar dos nossos mais velhos é também cuidar do futuro de quem um dia envelhecerá.
O Dia do Idoso nos convida a refletir: que país queremos ser quando a maior parte da população tiver cabelos brancos? Um Brasil que isola, invisibiliza e sobrecarrega famílias? Ou uma nação que reconhece o valor da experiência, garante inclusão e cria redes de apoio, dedicadas a estar presente nesse período tão significativo da vida?
Digo que nesse caminho, uma rede de apoio pode fazer toda a diferença. Contar com profissionais capacitados traz mais do que auxílio no dia a dia, oferece acolhimento, segurança, atenção e cuidado personalizado, permitindo que a família compartilhe responsabilidades e o idoso viva com mais qualidade de vida.
Essa rede de suporte garante dignidade ao envelhecer. O futuro está logo ali, e começa nas escolhas que fazemos hoje. Valorizar o idoso é, antes de tudo, valorizar a nossa própria humanidade.
Gabriela Sass, Rio Preto
Deputados
Sobre a notícia "Fux defere pedido para manter número de deputados nas eleições de 2026", já é demais. Nada fazem para o bem do Brasil e do povo, que está cansado de sustentá-los nos seus privilégios, além de seus salários. Ninguém suporta mais esses gastos desnecessários.
Elizabeth Tiradentes, via Facebook