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Dia do Idoso

por Da Redação
Publicado em 01/10/2025 às 03:01
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No rosto de cada idoso há um capítulo vivo da nossa história. São mãos que construíram lares, trabalharam arduamente, cuidaram de famílias inteiras e plantaram sementes que sustentam gerações. Ser idoso é carregar no olhar a memória de quem já percorreu longas estradas, e, ao mesmo tempo, ainda sonha com novos caminhos.

O Brasil está envelhecendo. Em pouco tempo, em uma média de 5 a 10 anos, teremos cerca de um em cada quatro brasileiros com mais de 60 anos, um salto histórico que transformará a nossa sociedade. O que hoje vemos como uma fase distante, amanhã será a realidade de nossas famílias, de cada um de nós.

A velhice, porém, não é apenas sobre limitações. É também sobre autonomia, sabedoria e a capacidade de reinventar-se. Cada idoso tem uma biografia que merece ser respeitada, celebrada e, sobretudo, amparada. Afinal, cuidar dos nossos mais velhos é também cuidar do futuro de quem um dia envelhecerá.

O Dia do Idoso nos convida a refletir: que país queremos ser quando a maior parte da população tiver cabelos brancos? Um Brasil que isola, invisibiliza e sobrecarrega famílias? Ou uma nação que reconhece o valor da experiência, garante inclusão e cria redes de apoio, dedicadas a estar presente nesse período tão significativo da vida?

Digo que nesse caminho, uma rede de apoio pode fazer toda a diferença. Contar com profissionais capacitados traz mais do que auxílio no dia a dia, oferece acolhimento, segurança, atenção e cuidado personalizado, permitindo que a família compartilhe responsabilidades e o idoso viva com mais qualidade de vida.

Essa rede de suporte garante dignidade ao envelhecer. O futuro está logo ali, e começa nas escolhas que fazemos hoje. Valorizar o idoso é, antes de tudo, valorizar a nossa própria humanidade.

Gabriela Sass, Rio Preto

Deputados

Sobre a notícia "Fux defere pedido para manter número de deputados nas eleições de 2026", já é demais. Nada fazem para o bem do Brasil e do povo, que está cansado de sustentá-los nos seus privilégios, além de seus salários. Ninguém suporta mais esses gastos desnecessários.

Elizabeth Tiradentes, via Facebook