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Casa-abrigo

por Da Redação
Publicado há 1 hora
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Sobre a reportagem "Bairro nobre rejeita casa-abrigo e ‘compra’ briga com a Justiça", meu nome foi citado como presidente de uma associação que não existe, o que me expôs indevidamente. Nunca representei formalmente ou informalmente tal associação.

Outro ponto é que as fotos mencionadas pelo Diário e usadas para expor os atendidos pelas entidades nunca existiu no grupo de WhatsApp, e sim apenas uma imagem de longe de uma ambulância estacionada, sem identificação de endereço e tão pouco da presença de pessoas ao seu redor. Tal imagem foi tirada por um morador que passeava pelas ruas e repassada para um administrador, cuja mesma nunca foi divulgada no grupo WhatsApp. Todas as conversas nesse grupo fechado de moradores que tem como único propósito discutir o zoneamento do bairro e a segurança dos moradores.

Por se tratar de um bairro antigo, onde a maioria dos moradores são idosos, sempre se preocupam quando circula ambulâncias, carros oficiais e pessoas não conhecidas. Eram apenas conversas de alguns vizinhos questionando o porquê de uma movimentação tão grande de carros oficiais da Prefeitura em algumas casas do bairro, uma vez que não é permitido ter entidades ou quaisquer atividades que não se enquadra na lei de zoneamento.

A preocupação sempre foi apenas uma: o cumprimento da lei de zoneamento, uso e ocupação de solo. A área em questão é classificada como Zona 01 – exclusivamente residencial, destinada apenas a habitações unifamiliares individuais. Nessa categoria, não é permitido o funcionamento de equipamentos institucionais de acolhimento, o que configura descumprimento da legislação vigente, especialmente pela própria Prefeitura, que deveria ser a primeira a observar as normas que ela mesma estabelece.

Nenhum morador expôs menores, divulgou endereços sensíveis ou incentivou qualquer forma de discriminação. Todas as manifestações limitaram-se a questionamentos sobre o funcionamento de entidades e qualquer comércio em uma área onde a lei não permite.

Ressaltamos ainda que os moradores procuraram diretamente a Secretaria Municipal responsável para buscar uma solução para o caso, e que em nenhum momento houve qualquer denúncia ao jornal por parte dos moradores.

Lamentamos que o editorial tenha distorcido a reivindicação real da comunidade, que é simples e legítima: o respeito à Lei de Zoneamento da cidade.

Vanderlei Dias, Rio Preto