Quanto custa uma nova geração
Quando o tema envolve uma nova geração, estamos falando de nós mesmos

É um tema complexo, delicado, bastante amplo, que invade a “alma” de todos nós. Ficou inevitável não pensar nisso na minha profissão e representação empresarial.
O termo inicial “quanto custa” já é intrigante e, quando precisamos trazer para o campo empresarial, esbarramos em questões ainda mais sensíveis, envolvendo fatores cultural, educacional, empresarial, filosófico e por aí vai.
Em todos os grupos — social, esportivo, associativo, sindical ou educacional —, parentes e amigos do passado e do presente, há muita dificuldade em tratar o assunto.
Você pode já estar até pensando em como quantificar, qualificar ou pormenorizar esses fatores para se chegar a uma resposta no mínimo mais conclusiva. Será que é possível?
Quando o tema envolve uma nova geração, estamos falando de nós mesmos, dos nossos sonhos, família, empregos e empresas e inevitavelmente do futuro de nossas vidas. Não é difícil? Mais difícil ainda é ver alguém agir dentro dessa realidade.
Há muitas histórias que montam e remontam grande quantidade de fatos que sucumbiram ou sobreviveram à questão. No entanto, especificamente a troca de gerações, é um fator inevitável, que vai ocorrer e revelar quem adotou ou não adotou medidas adequadas.
Mas não vamos ficar aqui tratando disso ou daquilo, o que se deu de uma forma ou de outra, queremos apenas aludir que é possível avançar no assunto e dar um tratamento melhor para tudo isso. Trazer para um plano mais objetivo uma situação que afeta a todos.
É possível mitigar impactos e diminuir perdas ou obter ganhos, mas é preciso nos conscientizarmos para depois agirmos com melhor assertividade.
O que mais nos chamou atenção foi o fato de que existe no ar uma certa preocupação, porém nenhuma atitude concreta ou planejada para tratar a questão.
O que observamos é que essas questões ligadas a sucessão estão relacionadas aos desentendimentos mais comuns no campo dos ideais de cada um; princípios e valores que não se misturam ou não se complementam.
O preço pode acabar ficando muito alto, num primeiro momento, mas tem muito mais a ver com “conscientização”. A dica é priorizar aproveitamento de fatores, de experiências e, principalmente, respeito e aceitação entre partes.
O mais importante é que você não pare no primeiro impacto da questão, pois o assunto requer a sua reflexão e participação para que o preço de uma nova geração seja o menor possível em todos os sentidos.
Shirtes Pereira
Bacharel em Economia e Administrador de Empresas, securitário e empresário corretor de seguros