São Paulo vence Bahia e empurra crise para longe
São 41 pontos para o São Paulo, que retomou, ao menos momentaneamente, o oitavo lugar do Brasileirão, e ganhou força para disputar uma vaga na fase prévia na Libertadores
O São Paulo não encontrou dificuldades para superar o Bahia no MorumBis. Construiu com naturalidade o triunfo por 2 a 0, comandado por Luciano, que chegou ao seu centésimo gol com a camisa tricolor e deu assistência de letra para Bobadilla definir o resultado que alivia a crise do time treinado por Hernán Crespo.
São 41 pontos para o São Paulo, que retomou, ao menos momentaneamente, o oitavo lugar do Brasileirão, e ganhou força para disputar uma vaga na fase prévia na Libertadores.
Essa é também a luta do Bahia, mais bem colocado na tabela. Os baianos ocupam o quinto lugar, com 49, e estão mais distantes do Mirassol, o quarto e, hoje, último time que garante um lugar na fase de grupos da Libertadores.
Fez a diferença para o São Paulo voltar a vencer depois de três duras derrotas a eficácia no ataque. Pressionado, o time tricolor procurou jogar e teve a iniciativa cedo. Luciano, na primeira chance, balançou a rede depois de tabela com o jovem Maik. Foi o centésimo - e muito comemorado - gol do atacante com a camisa tricolor.
O Bahia criou chances para empatar e não fez. A ineficiência de Jean Lucas, por exemplo, custou caro. O meio-campista perdeu oportunidade clara, de frente com Rafael. Minutos depois, o São Paulo fez dois gols para valer um.
Lucas foi às redes e se lamentou porque o árbitro anulou o gol devido à posição de impedimento de Alan Franco na origem da jogada. Quem vibrou foi Bobadilla, aos 40. Foi fácil para o volante acertar o gol. Difícil foi a assistência de Luciano, de letra, deixando o paraguaio à vontade para ampliar.
O segundo tempo foi protocolar. O Bahia nunca deu sinais de que reagiria e não reagiu mesmo. Também perdeu atletas importantes lesionados. Foi uma noite infeliz para os visitantes, que não incomodaram os paulistas.
O time treinado por Rogério Ceni, ídolo são-paulino, foi dominado. Os paulistas tiveram mais a bola e controlaram o duelo Encontraram mais espaços principalmente nos minutos finais e não fizeram o terceiro porque o goleiro Ronaldo trabalhou com competência três vezes.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 2 X 0 BAHIA
SÃO PAULO - Rafael; Alan Franco, Arboleda e Sabino; Maik (Maílton), Bobadilla (Felipe Negrucci), Pablo Maia (Luiz Gustavo), Marcos Antônio, Lucas Moura (Tapia) e Enzo Días; Luciano (Ferreira). Técnico: Hernán Crespo.
BAHIA = Ronaldo; Santiago Arias (Gilberto [Erick), David Duarte, Ramos Mingo e Iago (Luciano Juba); Acevedo, Jean Lucas e Rodrigo Nestor; Ademir, Tiago (Sanabria [Kayky]) e Willian José. Técnico: Rogério Ceni.
GOLS - Luciano, aos seis, e Bobadilla, aos 40 do primeiro tempo.
ÁRBITRO - Lucas Paulo Torezin (PR).
CARTÕES AMARELOS - Maik, David Duarte, Luciano, Ademir e Rodrigo Nestor.
PÚBLICO - 15.273 torcedores.
RENDA - R$ 686.708,00.
LOCAL - MorumBis, em São Paulo (SP).