Morre em Rio Preto o ex-nadador e empresário Bruno Tessarolo
O velório será realizado na Capela do Jardim da Paz, durante esta sexta-feira, 20, e o sepultamento está programado para as 17h no Cemitério Jardim da Paz

Morreu nesta quinta-feira, 19, em Rio Preto, o empresário e campeão de natação Bruno Tessarolo, aos 83 anos. O velório e o sepultamento foram realizados no Cemitério Jardim da Paz, nesta sexta-feira, 20.
Bruno era o segundo filho de Romilda e José Tessarolo, cuja família chegou em Rio Preto em 1927. Muito jovem, Bruno ingressou na equipe de natação do Palestra Esporte Clube e, em 1953, na piscina do Tietê, em São Paulo, ganhou a prova de 50 metros costa e bateu o recorde paulista.
“Ele fez parte da maior equipe de natação do Brasil. Derrotamos todas as equipes, tirando o título do Tietê,” diz Alberto Tessarolo, 88 anos, irmão de Bruno, que também integrava o time de nadadores.
Bruno foi campeão paulista de natação em 1954, entre outros títulos. Também foi atleta de salto com vara, sendo campeão brasileiro, saltando com uma vara de bambu.
“Era um grande esportista, talvez o maior da geração. Tinha uma musculatura fora do comum,” ressalta Alberto, que hoje vive na Colômbia.
Com o sonho de ser engenheiro mecânico, Bruno estudou em Volta Redonda (RJ) e trabalhou na Companhia Siderúrgica Nacional. Também se formou em engenharia civil. No Rio de Janeiro, também ganhou prêmios e tornou-se ídolo do esporte, praticando natação, basquete e atletismo.
Ele se casou em Volta Redonda com Leda Garcia e tiveram dois filhos, Fredy e Daniela, ambos engenheiros. Voltou para Rio Preto em 1970 e, com seus irmãos – Alberto, Milton (in memoriam) e Ida Helena (in memoriam), comandou a empresa Máquinas Agrícolas Fortuna. “Transformamos a oficina mecânica do nosso pai na maior fabricante de moinhos de vento do País, com vendas no Brasil e no mundo,” diz Alberto.
Os irmãos foram pioneiros na fabricação de aerogeradores e a fábrica só fechou após ser atingida por grande enchente no início da década de 80 e pela inflação exorbitante no País. Mais tarde, com seu filho Fredy, Bruno montou a indústria Tessa, onde trabalhou por longo tempo.
“Foi uma excelente pessoa. Todos gostavam muito dele. Sempre fomos grandes irmãos, muito unidos”, diz Alberto. Bruno deixa a esposa, os filhos, três e dois bisnetos.