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Taxa de desemprego foi de 4,5% para homens e 6,9% para mulheres

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 9,8%, o triplo em relação a quem tem nível superior: 3%

por Agência Estado
Publicado há 7 horasAtualizado há 1 hora
A taxa de desemprego caiu em 16 das 27 Unidades da Federação (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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A taxa de desemprego caiu em 16 das 27 Unidades da Federação (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no terceiro trimestre de 2025, mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desemprego foi de 4,5% para os homens no terceiro trimestre, ante um resultado de 6,9% para as mulheres. Na média nacional, a taxa de desocupação foi de 5,6% no período.

Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 4,4%, muito aquém do resultado para os pretos (6,9%) e pardos (6,3%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 9,8%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 3,0%.

POR ESTADO

A taxa de desemprego caiu em 16 das 27 Unidades da Federação na passagem do segundo trimestre para o terceiro trimestre deste ano. Por outro lado, houve aumento em oito UFs, e estabilidade em outras três.

O instituto pondera que algumas dessas variações ficaram na margem de erro da pesquisa, por isso não são consideradas estatisticamente significativas. Houve quedas de forma estatisticamente significativa em somente duas das 27 Unidades da Federação no período.

Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 5,8% no segundo trimestre de 2025 para 5,6% no terceiro trimestre. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 5,1% para 5,2% no período.

No terceiro trimestre de 2025, as principais taxas de desocupação foram as de Pernambuco (10%), Amapá (8,7%) e Bahia (8,5%), enquanto as menores ocorreram em Santa Catarina (2,3%), Mato Grosso (2,3%), Rondônia (2,6%) e Espírito Santo (2,6%).

LONGO PRAZO

No terceiro trimestre de 2025, o País tinha 1,179 milhão de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 1,845 milhão.

Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais encolheu 17,8% em relação ao terceiro trimestre de 2024.

Outras 666 mil pessoas buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 11,1% menos indivíduos nessa situação ante o terceiro trimestre de 2024.

No terceiro trimestre de 2025, 3,073 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 8,5% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,127 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um recuo de 14,2% nessa categoria de desemprego do que no terceiro trimestre de 2024.