Diário da Região
PROFISSIONAL

Engenheiro agrônomo tem mercado amplo e diversificado na região de Rio Preto

Categoria profissional está bastante valorizada e com oportunidades

por Felipe Nunes
Publicado em 11/10/2021 às 23:09Atualizado em 12/10/2021 às 08:10
André Seixas: demanda grande para profissionais (Divulgação)
André Seixas: demanda grande para profissionais (Divulgação)
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Hoje, no dia dedicado a esses profissionais, os engenheiros agrônomos têm vários motivos para comemorar. Responsáveis por atuar na agropecuária difundindo tecnologia, ciência e conhecimento, os agrônomos trabalham junto aos produtores rurais com foco no aumento da produtividade.

Na região de Rio Preto, o mercado para esses profissionais é variado e bastante diversificado, passando por culturas como cana-de-açúcar, seringueira, frutas, citricultura, pecuária, piscicultura, entre outras. Além das propriedades rurais, é possível trabalhar em agroindústrias, institutos de pesquisas e produção.

Prova da demanda para a atividade é a quantidade de cursos de formação voltados ao setor. Há duas faculdades que oferecem curso superior na área, além de curso em agronegócio e um curso técnico em Mirassol. A remuneração para quem atua na área também é atrativa. De acordo com o site do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), engenheiros com mais de quatro anos de formados recebem a partir de seis salários mínimos.

E, como nunca, a profissão está super valorizada no mercado, seja pela importância do agronegócio, pela conservação do meio ambiente ou pela empregabilidade. “A profissão foi muito reconhecida durante a pandemia. Foi um setor não parou pela sua importância”, disse o engenheiro agrônomo Mauricio Tucci Marconi, que atua também com turismo rural em Itápolis.

Para o diretor de agronegócios da Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto (Acirp), André Seixas, a demanda é bastante grande. “São muitas as áreas em que se pode trabalhar e há muitas oportunidades, mas é preciso gostar de exatas”, disse.

Diretor da regional de Rio Preto da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), Ricardo Luiz Pereira, engenheiro agrônomo de formação, afirma que a atual crise hídrica provocada pela falta de chuvas reforça a ideia da importância do profissional. “Além de orientar o produtor, o papel principal desse profissional é o de desenvolver um planejamento das atividades na propriedade, o que pode aumentar a produtividade”.

Para o chefe da Casa de Agricultura de Mirassolândia, Carlos Roberto Geraldo, a categoria é cada vez mais reconhecida no Brasil, já que o agro, de forma geral, vive um momento de expansão. “Existe uma demanda grande na região, principalmente pelos trabalhos de recuperação de nascentes e de solo. Além disso, temos notado um avanço do número de pessoas que querem viver no campo e que precisam desse trabalho de instrução e acompanhamento”, diz.