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INDÚSTRIA

Farmacêuticos puxam queda da produção

por Agência Estado
Publicado há 4 horas
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A queda de 0,4% na produção industrial nacional em setembro ante agosto foi puxada, sobretudo, pela retração nas atividades de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,7%), indústrias extrativas (-1,6%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,5%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na passagem de agosto para setembro, houve recuos em 12 dos 25 ramos industriais pesquisados. Houve influência negativa relevante também de artigos do vestuário e acessórios (-2,9%), produtos químicos (-0,4%), produtos diversos (-2,7%) e outros equipamentos de transporte (-1,9%).

Na direção oposta, entre as 13 atividades com avanços, o principal impacto positivo foi de produtos alimentícios (1,9%). Outras altas significativas ocorreram em fumo (19,5%), produtos de madeira (5,5%), produtos de borracha e de material plástico (1,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (1,7%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (2,0%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (2,3%), bebidas (1,1%) e metalurgia (0,5%).

2024

O aumento de 2,0% na indústria brasileira em setembro de 2025 ante setembro de 2024 foi puxado, sobretudo, pelos avanços nos produtos alimentícios (7,1%) e indústrias extrativas (5,2%), segundo os dados do IBGE.

Em setembro de 2025 ante setembro de 2024, houve crescimento na produção de 16 dos 25 ramos investigados.

Houve contribuições positivas relevantes também de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (10,2%), celulose, papel e produtos de papel (5,9%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (12,0%), impressão e reprodução de gravações (26,0%), máquinas e equipamentos (4,7%), produtos têxteis (11,8%), produtos do fumo (35,0%), outros equipamentos de transporte (8,6%) e produtos de borracha e de material plástico (3,1%).

Na direção oposta, entre as nove atividades com retração, a principal influência negativa partiu de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,2%).