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RADAR ECONÔMICO

2026: vai ser no susto ou na estratégia?

O que parece apenas um problema de calendário pode se tornar uma oportunidade estratégica para quem sabe usar tecnologia de forma integrada

por Flaviana Ribeiro
Publicado há 1 hora
Flaviana Ribeiro (Divulgação)
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Flaviana Ribeiro (Divulgação)
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Quando 2026 chegar, você pode tentar, mas não pode fingir que está tudo normal.

A começar pelo calendário: são mais de dez feriados nacionais em dias úteis, incluindo três em quintas-feiras e dois em terças. Além disso, teremos Copa do Mundo, com muitos jogos durante o expediente. E claro, as eleições: meses de discussões acaloradas antes de escolher deputado federal, deputado estadual, senadores, governador e presidente da República.

Tem como transformar esse caos anunciado em resultado?

A resposta, como quase tudo hoje em dia, passa por dados e automação. O que parece apenas um problema de calendário pode se tornar uma oportunidade estratégica para quem sabe usar tecnologia de forma integrada.

Anos com excesso de feriados em dias úteis podem reduzir até 0,3 ponto percentual do PIB. Para setores como comércio, serviços e indústria, esse impacto não é teórico: ele se traduz em menos faturamento, menor produção e mais desafios logísticos.

Agora pense comigo: e se as empresas soubessem com antecedência os dias mais críticos? E se tivessem ferramentas que permitissem ajustar suas operações automaticamente? E se o conteúdo que elas produzem estivesse alinhado com os momentos de atenção real do público, e não com um cronograma aleatório?

Esse tipo de alinhamento não se improvisa, se estrutura. Empresas que já trabalham com CRM, automação de marketing e análise de dados estão em vantagem. Elas entendem o comportamento do cliente, sabem o que oferecer antes da necessidade aparecer e, o mais importante, conseguem fazer isso em escala, mesmo com o time desfalcado por uma semifinal de Copa do Mundo.

E aqui vale um adendo importante: automação não significa desumanização. Companhias que equilibram eficiência operacional com personalização têm performance até 20% melhor em fidelização. Ou seja, não basta programar campanhas, mas de usar dados para falar com quem importa, na hora certa, com o conteúdo certo.

Em outras palavras: 2026 vai pedir estratégia e tecnologia. E antes que o caos comece, me diga: sua empresa está pronta para operar no caos do ano que vem? Se a resposta ainda não está clara, talvez seja hora de conversar com quem já faz parte de um ecossistema onde estratégia sempre foi ponto de partida para inovação.

Há mais de 20 anos, a Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação (APETI) conecta talentos, empresas e instituições no Noroeste Paulista. Mais que uma associação, é um ponto de encontro entre negócios que entendem que eficiência não nasce no improviso. Fazer parte disso pode ser o diferencial entre “apagar incêndios” e operar com previsibilidade.

Flaviana Ribeiro

Diretora de Comunicação da Apeti - Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação