Reforma Tributária transformará operação de médias empresas brasileiras, aponta RSM Brasil

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A aprovação da Reforma Tributária marca um divisor de águas para o ambiente de negócios brasileiro — e seu impacto deve ser especialmente profundo nas empresas do middle market. Mais do que uma mudança legal, a reforma exige uma nova forma de pensar a gestão fiscal, financeira e estratégica dos negócios, segundo avaliação da RSM Brasil, sexta maior firma global de auditoria, consultoria e assessoria tributária.

Segundo o Sócio-líder de Tax da RSM no Brasil, Leonardo Biar, a reforma não deve ser tratada apenas como um ajuste normativo. “Ela muda a lógica de funcionamento das empresas. É uma transformação estrutural que exige planejamento, revisão de processos e uma nova mentalidade de gestão”, afirma.

Essa transformação começa pela substituição de cinco tributos — PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS — pelo IVA Dual (CBS e IBS), que promete reduzir a complexidade operacional e o custo de compliance. Ao mesmo tempo, impõe desafios inéditos às empresas de médio porte, que precisarão rever sistemas, contratos e estruturas de precificação para se adaptar ao novo modelo de tributação sobre o consumo.

Biar alerta que a transição entre regimes poderá afetar o fluxo de caixa das empresas, especialmente devido ao novo princípio de cobrança no destino. A mudança tende a exigir uma revisão nas políticas de capital de giro e repasse de preços, além de maior integração entre as áreas financeira e tributária.

Outro ponto destacado pelo executivo é a elevação da competitividade do middle market no cenário nacional. Com o fim da guerra fiscal e a padronização das alíquotas, empresas que antes eram penalizadas por operar em múltiplos estados poderão competir em condições mais equilibradas com grandes players que exploravam incentivos regionais.

“Estamos diante de um novo ambiente tributário, mais transparente e previsível, mas que também cobra maturidade de gestão. As empresas que se anteciparem, se planejarem e revisarem sua estratégia fiscal estarão um passo à frente”, reforça Biar.

Para apoiar esse processo, a RSM Brasil tem conduzido diagnósticos personalizados que identificam riscos e oportunidades trazidos pela Reforma. O objetivo é ajudar empresas do middle market a elaborar planos de transição seguros, sustentáveis e alinhados à nova realidade tributária.

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A RSM é o fornecedor líder de serviços profissionais para o middle market. Como a sexta maior organização mundial de firmas independentes de auditoria, fiscal e consultoria, a RSM opera em 120 países, através de 900 escritórios, com mais de 65 mil pessoas mundialmente. A receita da organização global é de US$ 10 bilhões. Como uma equipe integrada, a RSM compartilha habilidades, conhecimentos e recursos, bem como uma abordagem centrada no cliente que se baseia em um profundo conhecimento dos negócios de seus clientes. É assim que a RSM cumpre seu propósito de infundir confiança em um mundo em mudança, capacitando seus clientes e pessoas para desenvolver todo o seu potencial.

A RSM é membro do Fórum de Firmas, com o objetivo compartilhado de promover padrões consistentes e de alta qualidade de práticas financeiras e de auditoria em todo o mundo. RSM é a marca utilizada por um grupo de firmas independentes de contabilidade e consultoria, cada uma das quais exerce em seu próprio direito. A RSM International Limited não presta serviços de contabilidade e consultoria. As empresas-membro são impulsionadas por uma visão comum de fornecer serviços profissionais de alta qualidade, tanto em seus mercados nacionais como ao atender às necessidades internacionais de serviços profissionais de sua base de clientes.

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