Rochinha: a mente criativa por trás do cartaz do 61º Festival do Folclore de Olímpia
Artista radicado em Olímpia, Rochinha assina o cartaz do FEFOL 2025 com homenagem ao Maranhão e à força do Bumba-meu-Boi


O traço de um artista que respira cultura popular dá vida à identidade visual do 61º Festival do Folclore de Olímpia. João Carlos Oliveira da Rocha, o Rochinha, assina o cartaz da edição de 2025 do FEFOL, celebrando o Maranhão e a força simbólica do Bumba-meu-Boi. Desenhista técnico por formação e artista por essência, Rochinha é figura presente no cotidiano cultural de Olímpia, cidade onde vive desde a infância e que, mais uma vez, se prepara para se tornar o coração do folclore brasileiro.
Nascido em Paulo de Faria e radicado em Olímpia desde os três anos de idade, Rochinha construiu uma trajetória marcada por múltiplas linguagens: é ilustrador, escultor, pintor, músico e educador. Ao longo dos anos, participou de livros e publicações sobre a história local e o folclore regional, com obras para autores como José Sant’anna, Laura Demoníaca e Edward Marques Silva, o Wadão. Em concursos temáticos, já conquistou quatro prêmios, incluindo três com pinturas em óleo sobre tela e um com escultura.
Sua atuação vai além das artes visuais. Rochinha é também músico com três CDs gravados e atua como musicoterapeuta, levando som e sensibilidade a idosos e crianças especiais. Hoje, equilibra sua produção artística com aulas de música e apresentações em hotéis e eventos da região.
A convite da organização do FEFOL, ele criou um cartaz vibrante, repleto de cor e simbologia. O destaque da arte é o Bumba-meu-Boi, expressão máxima do folclore maranhense e tema da edição deste ano. A composição visual celebra não apenas a cultura do Maranhão, mas também a diversidade de manifestações que fazem do festival uma referência nacional.
Para o prefeito Geninho Zuliani, a escolha do artista foi certeira. “Rochinha tem a sensibilidade de traduzir em arte tudo aquilo que faz de Olímpia uma referência nacional. O cartaz deste ano é mais que uma peça gráfica: é um convite para o Brasil inteiro celebrar a riqueza e a diversidade do nosso folclore.”
“O olhar do Rochinha para nossas tradições faz toda diferença. Ele conseguiu captar a alma do festival e homenagear o Maranhão de maneira única. O resultado é uma identidade visual que emociona e valoriza ainda mais a cultura popular de Olímpia e do Brasil”, ressalta Priscila Foresti, secretária municipal de Cultura e Defesa do Folclore.
Com um trabalho que une técnica, emoção e memória coletiva, Rochinha entrega mais que um cartaz: oferece uma homenagem visual à riqueza das tradições brasileiras — e reforça o papel de Olímpia como guardiã viva do folclore nacional.