Sergio Britto, do Titãs, se apresenta nesta quinta, 30, no Sesc Rio Preto
Multi-instrumentista com mais de 40 anos de trajetória, Sergio Britto se apresenta no ginásio do Sesc, emocionando a plateia com repertório de grandes sucessos

Nesta quinta-feira, 30, a partir das 21h, o multi-instrumentista, vocalista e um dos fundadores dos Titãs, Sergio Britto, sobe ao palco do ginásio do Sesc com seu show solo no formato piano, voz, violão, baixo e percussão.
Os ingressos estão à venda na central de atendimento do Sesc, bem como no site e no aplicativo da instituição, por R$ 60 (inteira), R$ 30 (meia-entrada) e R$ 18 (credencial plena).
A apresentação promete embalar o público com canções de mais de quatro décadas de trajetória do músico, tanto nos Titãs quanto em carreira solo.
No repertório, há músicas que foram compostas especificamente para o piano, como “Epitáfio”, “Enquanto houver sol” e “Porque eu sei que é amor” e outras como “Homem Primata” e “Flores” que foram adaptadas para este formato mais intimista. Do trabalho solo, foram selecionadas as músicas “Epifania”, “Sol e Água Limpa” e “Purabossanova”, entre outras.
Sérgio Britto se apresenta acompanhado de um time de feras: Fernando Prado, no violão; Caio Góes, no baixo e Emílio Martins, na percussão. Em um clima descontraído e revelador, o cantor ainda irá conversar com o público e contar histórias e curiosidades sobre as composições e parcerias de sua longa carreira.
Sergio Britto conversou com o Diário sobre o que os fãs podem esperar do show, confira:
Diário da Região - Quais músicas não podem faltar em seus shows solo?
Sérgio Britto - Tem duas categorias de músicas que não podem faltar no meu show solo. São as que eu compus, foram gravadas pelos Titãs e são grandes sucessos, como, por exemplo, ‘Epitáfio’, ‘Enquanto houver sol’, ‘Go back’ e ‘Marvin’ e outras como as que eu fiz e gravei nos meus discos solo, que são menos conhecidas, mas são igualmente interessantes e boas, como, por exemplo, ‘Purabossanova’, ‘Sol e água limpa’ e ‘Pra te alcançar’. Acho que é mais ou menos por aí, mas tem espaço para mais coisas; eu acho que vou fazer alguma surpresa para fãs, tocar alguns Lados B e coisas que compus e não toco faz muito tempo, que nem os Titãs tocaram recentemente. Então, acho que vai ser um show muito bom de ver nesse sentido, da variedade e da qualidade do repertório.
Diário - Nesse show, você conta histórias, fatos e curiosidades sobre as composições e sua carreira. Pode adiantar alguma?
Britto - Eu conto várias histórias. Um episódio interessante é o da participação da Rita Lee na música ‘Purabossanova’. Eu sempre tive em mente chama a Rita para cantar comigo essa música de minha autoria, porque a Rita foi percussora dessa ideia do boss and roll e tudo mais, ela tem uma relação com Bossa Nova; ela e Roberto de Carvalho. Então, eu lembro que fiz o convite para o Roberto de Carvalho pelo Facebook e demorou meses para ele me responder, eu já tinha desistido da ideia.
Mas de repente ele respondeu falando assim ‘Brito, me desculpa, a gente estava viajando aqui, a gente tinha tirado umas férias no Caribe e a gente estava desligado de tudo e de todos, mas a Rita tinha ouvido a música e adorado e topava participar’. Então, foi muito legal, porque eles gravaram lá no estúdio deles, me mandaram, a gente gravou, mixou e depois ainda a Rita teve a disposição de participar e gravar um vídeo dessa música, da ‘Purabossanova’ que é muito bacana. Quem não viu ainda, recomendo que veja. É uma das maiores realizações que eu tive na vida, porque eu sempre fui fã da Rita Lee, dela cantando comigo e registrando isso em vídeo foi uma maravilha.
Diário - Durante o ensino médio no Colégio Equipe, você foi aluno de Aguinaldo Gonçalves, que morreu recentemente. Quais recordações você tem dele?
Britto - São muitas recordações da época ali do Equipe. Eu estava me adaptando ainda, tinha chegado do Chile, não tinha muitos amigos, não conhecia muita gente e me sentia um estranho, para ser bem verdadeiro. O Aguinaldo era um cara muito acolhedor. Tenho boas lembranças dele, porque ele é um cara que abriu minha cabeça para muitas coisas, assim como vários outros professores do Equipe.