Escritora Eliane Reis lança seu terceiro livro na próxima sexta-feira
A obra é publicada pela editora portuguesa “Ases da Literatura” e pode ser adquirida pela Amazon e outras plataformas digitais

A escritora, palestrante e professora Eliane Reis gosta de proporcionar aos seus leitores momentos de reflexão que levem a uma mudança de pensamento e, consequentemente, de vida. Seu terceiro livro, “Viver não é intransitivo” mantém esse ideal por meio de crônicas que narram seu relacionamento com a vida. A obra, que será lançada na próxima sexta-feira, 27, no Centro Cultural de Novo Horizonte (SP), é publicada pela editora portuguesa “Ases da Literatura” e pode ser adquirida pela Amazon e outras plataformas digitais.
“As crônicas contam algumas histórias que eu vivi. Já outras histórias, o tempo, a vida e os enredos me contaram. As temáticas do livro fazem parte do cotidiano de pessoas comuns, pessoas que amam, sofrem, sonham. Desse modo, as crônicas ora transitam por histórias corriqueiras, ora por reflexões sobre diversas temáticas”, conta Eliane.
Assim como as coletâneas de poemas publicadas anteriormente – “Quando fui eu” (2017) e “Ilícito” (2018) – a autora quer transmitir na sua obra as perspectivas e as possibilidades que a vida apresenta. “É preciso que haja conexões entre o ser e o mundo que ele habita, esse elo é o que nos confere identidade. Viver não é um ato isolado, estamos cercados de outros personagens, outros temas, outros olhares. Assim, quando conseguimos enxergar aquilo que nos rodeia, conseguimos olhar para nós, para o outro, para a vida”, afirma.
Eliane conta que a obra incentiva o leitor a observar e a refletir sobre seu próprio mundo interior. “Quero estabelecer com o leitor um diálogo e fazer com que ele enxergue, nas entrelinhas da minha escrita, algo que possa despertá-lo para esse olhar que se volta para o implícito, para o subjetivo. Um olhar para a poesia que nos cerca e passa, quase sempre, despercebida por nossos olhares ocupados com as coisas que imaginamos serem úteis”, afirma.
De acordo com Eliane, a crônica “Fazendo as pazes com o céu” está entre os destaques da obra. A autora conta que a inspiração surgiu enquanto ela apreciava as nuvens, durante uma viagem. “Hoje em dia, quem olha o céu para procurar desenhos nas nuvens? A gente não tem tempo para isso! Na obra quero mostrar que é preciso olhar para a simplicidade e encontrar grandeza naquilo”, destaca.
Segundo Eliane, o livro levou poucos meses para ser concluído. “Como escrevo frequentemente, eu já tinha alguns textos escritos há três anos e outros textos são mais recentes. Se eu tivesse escrito direto, levaria uns seis meses, por exemplo, mas levei menos tempo, devido a essas histórias já escritas. O processo editorial também foi muito rápido. Além disso, a editora também publicou o livro em outros países, como Portugal e Estados Unidos”, diz.
Aos mais apegados à gramática, Eliane explica a licença poética do título. “Em si, o verbo viver é intransitivo, pois ele não precisa de complementos. Só que eu falo que não! Afinal, quem vive é sempre para alguém, por alguma coisa. Então, é preciso viver amores, perdas, esperanças, desesperanças. A proposta da obra é fazer com que o leitor entenda que, na simplicidade do cotidiano, a vida cria, traz e sepulta histórias: esse é o grande barato da vida. Com o livro, quero convidar todos a viver intensamente, porque a vida é muito rápida. Eu tenho vivido intensamente e você?”, finaliza Eliane.