Escritor Benedito Villalva lança primeiro romance na Bienal do Livro em São Paulo
"Um trem para o passado" será apresentado na 26ª Bienal do Livro


Quem não gostaria de visitar o passado para reviver algum momento marcante com pessoas queridas? Com esse pensamento, o escritor Benedito Villalva escreveu o romance “Um trem para o passado”, que será lançado no domingo, 10, na Bienal do Livro, em São Paulo.
Publicado pela editora Scortecci, a obra convida o leitor a embarcar em um trem rumo ao passado. “Normalmente, chegamos numa idade em que passamos a viver de lembranças. Na maioria das vezes, nessas lembranças, existe o desejo de voltar ao passado, aos melhores momentos da vida. No entanto, neste livro, o personagem principal vai para um tempo escolhido por outra pessoa: é aí que se desenrola toda história”, afirma o autor.
Villalva, que é supervisor de vendas aposentado, conta que sempre gostou de escrever. No entanto, apenas agora teve a chance de publicar um texto. “Tenho vários textos prontos, mas essa é a minha primeira publicação. O meu primeiro romance, escrevi quando tinha 17 anos de idade. O texto ficou perdido por muito tempo, só o encontrei há alguns anos, dei continuidade e ele será o próximo a ser lançado, seu título será ‘Mansão da Colina’. Além disso, devo ter uns 10 textos prontos e umas 800 poesias”, diz.
Para Villalva, a expectativa é grande para lançar seu livro na Bienal, o que já é uma satisfação pessoal. “Como é a primeira vez, a expectativa é enorme. Não tanto pela venda do livro, porque o interesse do escritor é que as pessoas leiam o que ele escreve. O importante é que existam leitores para conhecer a obra”, diz.
O autor conta que “Um trem para o passado” possui três finais. “O final é interessante. O livro tem três finais, que se ligam; é como se dessem uma continuação para a história. Espero que os leitores entendam o final”, comenta.
Serviço
O lançamento de “Um trem para o passado”. Neste domingo, 10, às 14h30, na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, na Expo Center Norte. Ingressos podem ser comprados no site do evento, a partir de R$15.
Rio-pretenses na Bienal

O advogado, professor e escritor Pérsio Marconi, membro da Academia Rio-pretense de Letras e Cultura (Arlec), também marcou presença na 26ª edição da Bienal do livro ao lado de outras três autoras de Rio Preto, Lucila Papacosta Conte, Daniela Rodrigues de Souza e Valquíria Menegaldo. Lucila e Daniela participaram da “Antologia Scortecci” com poesias e Valquíria levou seu livro “Relatos sobre Munique”.
Marconi contribuiu com uma crônica, no terceiro volume da “Antologia Scortecci”, que celebra os 40 anos da editora. “A crônica é uma reminiscência de infância. No texto, eu recordo como era a escola rural do Gonzaga de Campos, que na época era um distrito de Rio Preto e, atualmente, é um bairro da cidade. Conto os fatos curiosos que aconteciam nessa escola, onde minha mãe era professora, e relembro de um amiguinho que tinha o apelido de ‘Tiziu’. Éramos crianças e não havia o politicamente correto. Isso já faz mais de 60 anos. Eu termino a crônica falando que não tive mais notícias desse amigo, de quem nem sabia o nome. Continuo procurando por ele”, finaliza. (SB)