Diário da Região
ARTE E NATUREZA

Gisele Faganello, de Catanduva, expõe na Bienal Amazônia durante a COP 30

Artista integra mostra internacional que une arte e sustentabilidade no coração da floresta

por Salomão Boaventura
Publicado há 3 horasAtualizado há 3 horas
Gisele Faganello participa da 1ª Bienal Amazônia, evento paralelo à COP 30 (Arquivo Pessoal)
Galeria
Gisele Faganello participa da 1ª Bienal Amazônia, evento paralelo à COP 30 (Arquivo Pessoal)
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A Amazônia se transforma em galeria viva. Entre a umidade e o som ancestral das árvores, a 1ª Bienal Amazônia nasce para discutir o futuro da Terra pela linguagem da arte. Sob o tema “Por um mundo mais justo e um planeta sustentável”, o evento, que acontece de 8 a 22 de novembro de 2025, em Belém, durante a COP 30, reúne artistas de vários países em torno de uma mesma urgência: imaginar caminhos para a sobrevivência do planeta.

Entre os 28 nomes selecionados, a artista visual Gisele Faganello, de Catanduva (SP), representa o Brasil com obras que unem poesia e consciência ambiental. Sua participação reafirma uma trajetória internacional em ascensão e um olhar sensível sobre a relação entre humanidade e natureza.

“Estar expondo na 1ª Bienal Amazônia é uma vivência profundamente significativa — um encontro entre minha arte e a grandiosidade da natureza, onde a criatividade se renova em meio à força e à beleza da região amazônica”, comenta Gisele.

Na mostra “TERRA”, que integra a Bienal, Gisele apresenta pinturas que evocam dimensões simbólicas da natureza — cores, texturas e camadas que sugerem movimento vital, como se cada obra fosse um organismo em transformação.

Atualmente, Gisele Faganello está em exposição na Cour des Arts, em Hannut — Bélgica, onde integra a mostra “No Silêncio, a Vanguarda”, reunindo artistas de diversos países em um diálogo sobre abstração e contemporaneidade. Em seguida, a artista segue para duas importantes exibições internacionais pela Casa100+ (Cour des Arts).

A Bienal Amazônia® é uma realização do Instituto Bienal Amazônia (IBA), com apresentação da Saphira Ventura Media & Entertainment, Art A3 Gallery e Styles Galeria. A curadoria internacional é assinada por Alcinda Saphira (Nova York), Milene Coutinho (Belém), Rosita Cavenaghi (São Paulo) e Shereen Badr (Egito).

Mais do que um encontro de artistas, o evento se propõe a ser um chamado global — um espaço onde estética e ética se entrelaçam. A arte aparece não apenas como expressão, mas como gesto político e ambiental. E Gisele Faganello, ao ecoar a voz da floresta em suas telas, reafirma o papel do artista contemporâneo como guardião da vida, da cultura e do planeta.

A Amazônia fala. Gisele responde com arte.