Clube Hathor promove encontro artístico neste sábado, em Rio Preto
Nesta edição, o evento contará com a presença do artista audiovisual Reider Pereira, que, além de apresentar suas obras, também é o responsável pela criação da identidade visual do Clube

O Clube Hathor realiza neste sábado, 23, a partir das 18h, um encontro especial dedicado à arte visual e à mitologia egípcia. O evento acontece na loja Entrenós Vinhos do Brasil, localizada na rua Penita, 3.351, Vila Redentora. A entrada é limitada, mediante reserva antecipada pelo telefone (17) 99135-5531.
Nesta edição, o Clube traz a participação do artista visual Reider Pereira, que fará uma mini exposição de suas ilustrações inspiradas em personagens da mitologia, entre elas a deusa Hathor, que dá nome ao clube.
A escolha da mitologia egípcia ganha ainda mais significado, já que Hathor é considerada a protetora das mulheres, dos artistas e da própria criação artística.
Além de apresentar seu trabalho, Reider é responsável pela identidade visual do grupo: criou a logo, os materiais gráficos e até marca-páginas que acompanham a imagem da deusa. Para os organizadores, é um momento especial de reconhecimento.
Reider conta que, desde que recebeu o convite para a participação no Hathor, vêm se preparando e reunindo seus trabalhos com cuidado, para poder ter uma troca significativa com os artistas que ele admira que integram o Clube.
“Vou expor algumas pinturas em técnicas diferentes, como aquarela, óleo, giz, mas que giram em torno de uma mesma inspiração: a mitologia como arquivo vivo de imagens e significados. Também vou levar meus cadernos de rascunho, porque acho importante mostrar não só o resultado, mas o processo, os testes, os estudos de cor e as tentativas que ficam pelo caminho”, explica.
A programação também contará com uma performance da artista e dançarina Luísa Aidar, que apresentará uma dança do ventre inspirada em Hathor. A proposta é resgatar a força simbólica da deusa egípcia, associada à fertilidade, à música, ao amor e às artes.
“Quero dividir não apenas as obras finalizadas, mas as perguntas que me movem: como dar corpo a um mito? Como a matéria, a tinta, o papel, a madeira, se torna parte da narrativa? Espero que seja uma boa primeira exposição destes trabalhos”, afirma o artista.
A ideia é que cada encontro do clube seja uma oportunidade de vivenciar a arte em diferentes linguagens, reunindo os apreciadores e os contribuintes da arte não só de Rio Preto, mas também da região.