‘Jobim Eterno’ celebra obra de Tom Jobim no Salão Nobre do Automóvel Clube
Rio Preto revive a Bossa Nova com o concerto 'Jobim Eterno', conduzido pelo maestro Paulo de Tarso
O Salão Nobre do Rio Preto Automóvel Clube recebe neste sábado, 6, às 19h, o concerto “Jobim Eterno”, que presta homenagem ao maestro Antônio Carlos Jobim, com um repertório de 23 obras fundamentais na história da música brasileira. A apresentação, de classificação livre, destaca diferentes fases do compositor e recria formações instrumentais que marcaram sua trajetória.
Os ingressos custam R$ 40 para sócios e R$ 50 para não sócios. As vendas acontecem no Instituto Musical Maestro Paulo de Tarso, na rua Jorge Tibiriçá, 3811, Santa Cruz, e na secretaria do clube.
O repertório reúne clássicos como “Samba de Uma Nota Só”, “Chega de Saudade”, “Modinha”, “Wave”, “Corcovado”, “Águas de Março”, “Este seu Olhar”, “Pela Luz dos Olhos Teus” e “Por Causa de Você”, entre outras composições que atravessaram décadas e definiram o som da Bossa Nova.
A direção artística e o piano estão nas mãos do maestro Paulo de Tarso, que divide o palco com Raphael Pagliuso (violão), Gabriela Oliveira (violoncelo), Raphael Vicente (flauta transversal), Stefano de Marco (bateria) e Edgard Silva (contrabaixo elétrico). Nas vozes, participam o intérprete Eli Buchala e o grupo vocal feminino Blackbelts.
“Era um sonho poder executar este especial repertório da Bossa Nova em nossa cidade, repetindo a formação instrumental e vocal que o Jobim usava. Procuramos reunir uma coletânea de marcantes obras deste inesquecível compositor e pianista”, afirma Paulo de Tarso.
O maestro ressalta o caráter local da produção. “O investimento humano no elenco que é todo da nossa cidade, tanto instrumentistas quanto cantoras e cantor solo. Outro destaque é a qualidade do repertório que apresentaremos. A expectativa é de casa cheia no Salão Nobre do Automóvel Clube. Estamos muito felizes de podermos trazer este lindo trabalho artístico de música brasileira ao nosso público rio-pretense”, pontua.
Além da homenagem, a apresentação carrega traços pessoais para Paulo de Tarso. “Um momento de muita alegria e de realização artística! Tocar e cantar a música de Tom Jobim é muito importante para mim, uma vez que cresci ouvindo essas canções. É tudo muito especial!”, completa.
A tradição da Bossa Nova segue firme no imaginário brasileiro, e concertos como este ajudam a manter viva uma estética musical que moldou gerações. É nesse embalo que o público rio-pretense deve encontrar, no sábado, um encontro direto com a memória afetiva e artística do País.