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CIGARRO

Sociedade de Medicina e Cirurgia realiza palestra gratuita em Rio Preto sobre os males do tabagismo

Evento acontece neste sábado, às 8h30, com o médico pneumologista Rafael Musolino

por Salomão Boaventura
Publicado em 14/08/2025 às 13:05Atualizado em 14/08/2025 às 16:05
Palestra ajuda a compreender os riscos, impactos sociais e formas eficazes de combater o tabagismo (Divulgação)
Palestra ajuda a compreender os riscos, impactos sociais e formas eficazes de combater o tabagismo (Divulgação)
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A Sociedade de Medicina e Cirurgia de Rio Preto promove, neste sábado, 16 de agosto, às 8h30, a palestra “Fumaça e Cansaço: Quantas Pessoas o Tabagismo Pode Matar Até o Próximo Século?”, com o Dr. Rafael Musolino, médico pneumologista.

O evento é gratuito e voltado a quem deseja compreender melhor os riscos, impactos sociais e formas eficazes de combater o tabagismo. A Sociedade de Medicina e Cirurgia de Rio Preto está localizada na Alameda Dr. Oscar de Barros Serra Dória, 5661, Vila São Manoel.

Na palestra, o pneumologista irá abordar os riscos do tabagismo: efeitos no corpo e doenças mais comuns; impacto social: o peso do fumo passivo e como ele afeta não fumantes; projeções futuras: quantas vidas o tabaco pode tirar até o próximo século; prevenção e combate: métodos para parar de fumar e benefícios para a saúde; o vício e sua quebra: por que é difícil parar e como encontrar apoio.

Segundo o Ministério da Saúde, 8,4% da população adulta nas capitais brasileiras ainda fuma regularmente. A cada dia, cerca de 480 pessoas morrem no Brasil, ou seja, cerca de 140 mil óbitos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Destes, 55 mil são por câncer, cerca de 40 mil por doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e 31 mil por doenças cardíacas.

O custo social e econômico também é expressivo: R$ 153 bilhões anuais são gastos com doenças relacionadas ao tabaco no país, somando R$ 67,2 bilhões em despesas médicas diretas e R$ 86,3 bilhões em perda de produtividade. Para cada R$ 1 arrecadado pela indústria do tabaco, o Brasil gasta R$ 5 para lidar com os danos que ele provoca.