À polícia, segurança diz ter matado empresário para proteger os pais de agressão
Preso no CDP de Rio Preto, Keven Ígor Silveira Novaes prestou depoimento à Polícia Civil por videoconferência

Prestou o primeiro depoimento à Polícia Civil o segurança Keven Ígor Silveira Novaes, de 26 anos, preso após matar a tiros o empresário Geovani Svolkin, de 30, em uma briga de bar em outubro deste ano, em Rio Preto. O suspeito foi ouvido pelo delegado responsável pelo caso, Marcelo Ferrari, na quinta-feira, 18, por videoconferência, porque está detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto. Ele alegou ter agido em legítima defesa dos pais.
Segundo Ferrari, Keven assumiu a autoria do crime e afirmou que atirou para proteger o pai e a mãe, que estavam com ele no mesmo bar e estariam sendo ameaçados de agressão pela vítima.
“Ele justificou a conduta dizendo que o pai e a mãe estavam sendo agredidos e que havia iminência de acontecer algo ainda mais grave. Segundo o depoimento, ele agiu para evitar um mal maior”, afirmou o delegado.
O delegado informou ainda que a Polícia Civil aguarda apenas a conclusão do laudo pericial das imagens que registraram a ocorrência para finalizar o inquérito. “Esse é o último passo que falta para concluir de vez o inquérito”, explicou.
Segundo ele, após a análise do material, o procedimento deve ser encerrado antes do dia 4 de janeiro, data em que vence o prazo da prisão temporária do investigado. “Assim que as imagens forem analisadas, a intenção é concluir o inquérito antes do término da temporária”, afirmou.
Após a conclusão, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público, que irá avaliar as providências cabíveis.