Com receio zerar estoque, Prefeitura faz exame somente em quem apresenta sintomas
Pacientes na frente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Santo Antônio: movimento grande ao longo do dia (Guilherme Baffi 17/1/2022)
A Prefeitura de Rio Preto vai racionar o uso dos testes rápidos contra Covid. Em uma semana, o estoque de 40 mil caiu para 23 mil testes. A Secretaria Municipal de Saúde definiu que só vai fazer o exame em quem tem sintomas da doença. A alta procura começou em janeiro deste ano, com a chegada da Ômicron à cidade, e tem lotado as unidades de saúde.
Em nota emitida nesta segunda-feira, 17, a pasta afirmou que as medidas são necessárias para “otimizar o atendimento” e “reduzir o tempo de espera” nas unidades de saúde, além de “preservar os estoques de testes”. Segundo a Secretaria, existe, atualmente, uma “dificuldade de reposição verificada no mercado” e “num futuro próximo poderá faltar (testes) para os pacientes graves que realmente necessitarem”.
As orientações repassadas aos profissionais de saúde incluem: não testar casos assintomáticos; coletar o teste somente com a presença de sinais respiratórios, evidenciado no exame físico (febre aferida no local do atendimento, coriza, tosse, vermelhidão na garganta, alteração respiratória e outros sinais evidentes no atendimento); e não testar pessoas próximas (contatos) de quem foi contaminado.
“A Secretaria da Saúde reafirma que está adotando todas as providências necessárias para garantir o atendimento a todos os pacientes e solicita que aqueles que não apresentem os sintomas indicados não devem procurar as unidades de atendimento”, finaliza a nota.
Mais cedo, o secretário de Saúde de Rio Preto, Aldenis Borim, afirmou ao Diário que alguns pacientes que têm procurado o Centro de Atendimento Respiratório, montado na Swift, já não são testados se não apresentam sintomas. “Essas pessoas, nós não estamos fazendo a testagem, porque, se eu fizer, vai faltar teste lá na frente para quem precisa”, disse. Segundo ele, até a última quinta-feira, 13, Rio Preto contava com um estoque de 38 mil testes, número que já baixou diante do movimento das unidades no fim de semana.
Em três dias, o Centro de Atendimento Respiratório atendeu 1.861 pacientes, média de 620 por dia. Desse total, 32,7% (608 pessoas) tiveram teste positivo para a Covid e 43,1% (802) negativo. O restante, 24,2% (451 pessoas), não realizou o teste porque o profissional de saúde definiu que não era necessário.
Borim afirma que parte da grande demanda das pessoas que vão ao Centro Respiratório é composta por pessoas que, muitas vezes, apenas suspeitam ter a doença, sem apresentar qualquer sintoma. Para o secretário, elas deveriam evitar a ida até o local e usar mais o serviço de telemedicina para obter informações.
Nesta segunda-feira, além da Swift, unidades de saúde também registraram alto movimento, como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Santo Antônio.
Centro de Atendimento Respiratório na Swift
Local: Avenida Duque de Caxias, em frente ao lago 1 da Represa Municipal
Horário de atendimento: 7h à meia-noite
Todos os dias
Quem pode ir
Atendimento exclusivo para moradores de Rio Preto
Documentos
Etapas do atendimento
São dois tipos de atendimentos
Resultado
Critérios para testes
Não testar casos assintomáticos
Coletar só com a presença de sinais respiratórios, evidenciado com o exame físico (febre aferida no local do atendimento, coriza, tosse, vermelhidão na garganta, alteração respiratória e outros sinais evidentes
no atendimento)
Não testar “contatos”, mesmo que o contato seja com pessoa confirmada Covid
A Secretaria Municipal de Saúde começou nesta segunda-feira,17, o processo de contratação de funcionários para trabalhar no centro de internação de enfermaria, a ser montado com 30 leitos na unidade de saúde do bairro Fraternidade.
“Devemos começar com dez leitos e podemos atingir no Fraternidade 30 leitos. Hoje começa a contratação de pessoas, mas nós não temos uma data para abrir, porque não sabemos quando vamos conseguir contratar todas as pessoas”, diz o secretário de saúde, Aldenis Borim.
O aumento dos leitos vem para atender a elevação das internações na rede pública da cidade. Borim afirma que parte da crescimento da demanda foi criado pela chegada da variante Ômicrom, mas existe ainda influência da Delta, a variante anterior do coronavírus.
“A Ômicrom se mostrou menos agressiva, porém, em Rio Preto, ainda temos muitos casos de Delta. E quem está segurando os efeitos mais graves é a vacina. Antes, a doença levava a morte e lotação hospitalar. Hoje a nossa preocupação é atender os casos leves”, explica o secretário.
No Hospital de Base, o número de pacientes internados saltou de dez na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 9 de janeiro para 28 neste domingo, 15. Na enfermaria, a ocupação saltou de 30 para 69 no mesmo período.
A nova onda do coronavírus tem lotado principalmente a rede municipal de saúde, o que tem causado atrasos no atendimento.
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