Rio Preto ultrapassa 500 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE
Dados da estimativa populacional, divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira, 29, mostram que Rio Preto chegou a 501.597 habitantes

Rio Preto ultrapassou a marca de 500 mil moradores. É o que aponta a estimativa populacional divulgada nesta quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo os dados, a cidade tem 501.597 e é um dos 48 municípios brasileiros com mais de meio milhão de moradores.
O novo número de habitantes representa um crescimento de 4,41% em relação à população divulgada pelo Censo 2022, que era de 480.393, um incremento de 21.204 moradores em cerca de dois anos.
Apesar do crescimento, Rio Preto caiu da 45ª para a 48ª maior cidade do País. Foi ultrapassada por Porto Velho (RO), com 514.873, Ananindeua (PA), com 507.838, e Vila Velha (ES), com 502.899. No Estado, Rio Preto continua como a décima maior cidade.
A população do Brasil é estimada em 212.583.750 habitantes. A estimativa, publicada no Diário Oficial da União, aponta o total de moradores de Estados e municípios até o dia 1º de julho deste ano. O crescimento é de 4,7% na comparação com os dados do ano passado. Em 2023, a estimativa apresentada foi de 203.080.756 de pessoas.
Com 45.973.194 moradores estimados, São Paulo continua sendo o Estado com maior número de habitantes.
IBGE projeta fim do crescimento para 2041
Na semana passada, projeção feita pelo IBGE apontou que a população brasileira atingirá seu ápice em 2041, quando chegar a 220.425.299 habitantes. Depois desse ano, o número de brasileiros começará a diminuir, chegando aos 199.228.708 até 2070.
Isso significa dizer que, em menos de duas décadas, o Brasil já terá um crescimento negativo; ou seja, o número de mortes será maior que o de nascimentos e a população terá um envelhecimento ainda mais acelerado.
Este fato evidencia a tendência do fim do chamado bônus demográfico (quando a proporção de jovens, a população economicamente ativa, é maior do que a de idosos e crianças, elevando as chances do País elevar o seu PIB).
O período de bônus demográfico se iniciou há cerca de 50 anos e já começa a perder seus efeitos antes mesmo de 2030, quando a maior parcela da população já será de idosos, aumentando a pressão sobre os gastos em saúde e previdência social.
(Com Agência Estado)