Avião de pequeno porte faz pouso forçado em Catanduva
Trem de pouso passou por desnível, após tocar o chão, e aeronave virou

Um avião de pequeno porte utilizado para instrução precisou fazer um pouso forçado na manhã desta terça-feira, 25, em Catanduva. Quando a aeronave já estava quase parando, ela capotou. O instrutor e o aluno que estavam no avião não ficaram feridos. A aeronave é de responsabilidade do Aeroclube de Catanduva.
Segundo o gerente de segurança operacional (GSO) do aeroclube, Silvan Riciano Pulido, o aluno estava na fase de treinamento de pouso e decolagem. Ele já tinha feito três pousos e decolagens no local. Quando ele iniciou a quarta, o avião teve uma perda de potência. O instrutor constatou de imediato o que estava acontecendo, assumiu os comandos e desviou a aeronave para a direita onde tem uma área de escape, fora da habitada, e fez o pouso forçado.
“(O avião) Pousou. Era para ser bem sucedido, mas bem próximo de sua desaceleração, o trem de pouso esquerdo colidiu com o desnível de solo e nesse momento causou a pilonagem, ou seja, capotou, já quase parando. Houve pequenos danos na estrutura da aeronave porque ela virou já praticamente parada. O aluno e o instrutor saíram andando”, conta Pulido.
O GSO do Aeroclube de Catanduva afirma que entrou em contato com o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) 4 para a retirada da aeronave. Na tarde desta terça, o avião já tinha sido retirado do local e estava no hangar do aeroclube. Ainda segundo Pulido, a aeronave estava com a documentação e manutenção em dia.
Ele ressalta que a experiência do instrutor, com quase 10 mil horas de voo, fez toda a diferença. “O piloto contribuiu para essa decisão que foi de emergência. Ele precisa estar preparado para isso. O fato relevante é que estava preparado para essa condição, tomada de decisão, e escolheu o local, entre vários, o melhor para fazer o pouso.
Em 2016, houve uma outra situação envolvendo uma aeronave que também teve uma perda de potência e ocasionou pouso próximo a marginal da rodovia. Após esse fato, o Aeroclube de Catanduva não registrou mais nenhum incidente. Neste período, foram mais de 5 mil horas de voo.