Região de Rio Preto ganha primeiro borboletário do interior de São Paulo
Previsto para ser inaugurado em outubro, com aproximadamente 500 borboletas de diferentes espécies, borboletário terá visitação gratuita

A região de Rio Preto terá o primeiro borboletário do interior do Estado de São Paulo. Previsto para ser inaugurado em outubro, com aproximadamente 500 borboletas de diferentes espécies, o borboletário municipal de Urânia terá visitação gratuita e guiada por uma bióloga.
Para a inauguração, restam apenas detalhes de paisagismos e início da criação de mais lepidópteras, a partir de ovos e largatas colhidos na natureza. “Urânia já é muito conhecida pelo turismo rural, a ideia é atrair ainda mais gente para a cidade”, destacou Anderson Chapichi, secretário do meio ambiente.

O borboletário, que é um tipo de zoológico exclusivo para a criação de diversas espécies de borboletas e suas fases de vida, será o primeiro do interior do Estado de São Paulo e foi obtido mediante autorização do Departamento de Fauna da Secretaria do Meio Ambiente do Estado.
De acordo com a prefeitura, o projeto do borboletário surgiu em 2020, quando a arquiteta uraniense, Carolina Braga apresentou o projeto como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). “O prefeito junto com a iniciativa privada abraçou a ideia e agora estamos prestes a inaugurar”.
O borboletário que fica próximo da prainha municipal de Urânia ainda não tem data específica para ser inaugurado. “A gente pretende trabalhar com visitação agendada, então o turista vai poder ligar e vir. Mas esse agendamento, somente vai começar quando a gente inaugurar em outubro”, explicou Chapichi.

Além do borboletário, uma praça foi construída ao redor do local. Na visita, os turistas também poderão visitar o laboratório construído dentro do borboletário, onde poderão conhecer mais sobre a reprodução das borboletas.
Segundo a bióloga Mariana Cristina Malvezzi, de início, o borboletário contará com três espécies - Ascia monuste, borboleta da couve; Agraulis vanillae, borboleta do maracujá; Caligo illioneus - borboleta olho de coruja ou da bananeira.
Entretanto, nos próximos meses, a partir de parcerias com outros borboletários do Brasil, a expectativa é que mais espécies sejam introduzidas no borboletário de Urânia. “Cada espécie tem um ciclo, algumas é de 20 a 23 dias, outras levam até seis meses. Tudo depende da temperatura”, afirmou Mariana.