Polícia Civil identifica suspeito de causar prejuízo de R$ 500 mil no golpe do falso investimento em Rio Preto
Homem teria admitido esse crime e outros, que ultrapassam R$ 8 milhões em fraudes contra diversas vítimas em várias partes do País

A Polícia Civil de Rio Preto, por meio do Setor Especializado no Combate à Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold), identificou o homem suspeito de aplicar um golpe do falso investimento e causar prejuízo superior a R$ 500 mil a um empresário de Rio Preto.
O suspeito foi interrogado e admitiu o golpe. O Seccold apreendeu celular, notebook e máquina de cartão de crédito utilizados na execução das fraudes, e todo o material será submetido à perícia para aprofundamento das investigações. As diligências prosseguem para identificar outros eventuais envolvidos e esclarecer a total extensão dos prejuízos.
Segundo as investigações, a vítima acreditava estar realizando investimentos financeiros legítimos e efetuando o pagamento de supostos tributos federais, apresentados como obrigatórios por falsos servidores da Receita Federal. Para sustentar a fraude, o autor enviou DARFs falsificadas e criou toda a narrativa de que valores estariam “bloqueados” em uma plataforma de investimentos, induzindo a vítima a efetuar novos pagamentos.
No total, o golpe somou mais de R$ 130 mil apenas em falsos tributos, além de outras quantias enviadas sob a promessa de retorno financeiro, o que, somado, ultrapassa meio milhão de reais.
A equipe do Seccold identificou o autor do crime, de 38 anos, que era conhecido da vítima. Aproveitando-se da relação de confiança e do interesse da vítima em investir, o investigado criou perfis falsos, utilizou números de telefone fictícios e se passou por dois supostos servidores da Receita Federal para dar aparência de legitimidade às cobranças.
Localizado e ouvido pela equipe, o autor confessou a prática criminosa, admitindo ter confeccionado as falsas guias de arrecadação (DARFs), os comprovantes falsos e as mensagens enviadas à vítima. Ele também admitiu ter utilizado os valores para quitar dívidas pessoais e manter o esquema fraudulento.
Durante o interrogatório, o investigado revelou ainda que já aplicou golpes semelhantes em outros estados do País, acumulando, segundo ele próprio, prejuízos superiores a R$ 8 milhões contra diversas vítimas.
Ele vai responder pelo crime em liberdade.