Diário da Região
FISCALIZAÇÃO

Operação fiscaliza postos de combustíveis em Rio Preto

Objetivo é verificar a qualidade do produto e combater fraudes na quantidade de combustível entregue ao consumidor

por Marco Antonio dos Santos
Publicado em 11/09/2025 às 15:24Atualizado em 11/09/2025 às 18:24
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Análise de qualidade de combustível em posto de Rio Preto (Marco Antonio dos Santos 11/9/2025)
Análise de qualidade de combustível em posto de Rio Preto (Marco Antonio dos Santos 11/9/2025)
Fiscalização em posto de combustíveis em Rio Preto (Marco Antonio dos Santos 11/9/2025)
Fiscalização em posto de combustíveis em Rio Preto (Marco Antonio dos Santos 11/9/2025)
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Uma força-tarefa composta pela Polícia Civil, o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) realizou operação na manhã desta quinta-feira, dia 11, em Rio Preto. O objetivo é fiscalizar postos de combustíveis, verificando a qualidade do produto e combatendo fraudes na quantidade de combustível entregue aos consumidores.

Quatro estabelecimentos foram inspecionados. A escolha dos locais se deu após um trabalho de inteligência baseado em denúncias de consumidores. "Esses postos foram escolhidos após o desenvolvimento de um trabalho relacionado à obtenção de informações acerca de reclamação de consumidores," afirmou Daniel Leal, delegado da Delegacia Seccional de Rio Preto.

As reclamações dos motoristas indicavam a impressão de que "havia sido abastecida uma quantidade de litros superior àquela da capacidade do tanque de combustível ou uma diminuição na eficiência do motor na aferição do número de quilômetros rodados por litro de combustível", detalhou o delegado.

Testes de qualidade e quantidade

Durante a operação, especialistas de cada órgão realizaram testes específicos. Miguel Camacho, da ANP, conduziu testes para verificar a qualidade do etanol e da gasolina. “Fazemos um teste colorimétrico para testar a presença de metanol, uma substância proibida no etanol," explicou Camacho, destacando que em caso de irregularidade, o posto pode ser multado em até R$ 5 milhões por processo administrativo.

Amauri Kurihara, gestor regional do Ipem em Rio Preto, coordenou a fiscalização das bombas para verificar a quantidade de combustível entregue. "Estamos checando se as bombas estão de acordo, se não há indícios de fraudes nas placas e fiação. Se for constatada fraude em volume, a bomba será interditada, além de advertência e risco de R$ 1 milhão em multas,” afirmou.

Além das sanções administrativas, a Polícia Civil investiga as suspeitas de crimes contra a ordem tributária e as relações de consumo. O delegado Leal orienta a população a continuar denunciando casos de má qualidade de combustível aos órgãos de proteção ao consumidor e à Polícia Civil, para que novas ações de fiscalização possam ser realizadas.

Até o fechamento desta reportagem não havia sido divulgado o resultado da operação.