Diário da Região
GOLPE

Mulher é detida após dar golpe do PIX em loja de moda fitness em Rio Preto

Ela encomendava peças pelo WhatsApp e enviava motorista de aplicativo para buscar as compras; prejuízo pode ultrapassar R$ 10 mil

por Joseane Teixeira
Publicado há 2 horasAtualizado há 2 horas
PM deteve mulher (Joseane Teixeira (arquivo))
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PM deteve mulher (Joseane Teixeira (arquivo))
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Uma mulher de 31 anos foi conduzida para a Central de Flagrantes nesta quarta-feira, 24, suspeita de aplicar golpes do PIX em uma conhecida loja de moda praia e fitness. A Polícia Civil investiga se ela adquiria as peças para revender, já que teria enganado a gerente da loja em pelo menos seis oportunidades.

A PM foi acionada pela gerente da loja na tarde de quarta após mais uma encomenda da cliente, que comprava sempre da mesma forma: selecionava as peças de seu interesse pelo WhatsApp, enviava o comprovante de PIX e contratava um motorista de aplicativo para buscar as compras – ela nunca ia ao estabelecimento pessoalmente.

Desconfiada do volume de compras da mulher (os valores excediam R$ 2 mil) a gerente verificou no extrato bancário e constatou que os valores supostamente pagos não entraram na conta da loja. O prejuízo pode ultrapassar R$ 10 mil.

Nesta quarta-feira, 24, quando a cliente comunicou que enviaria um motorista para buscar mais peças, a gerente telefonou para a Polícia Militar.

Ao tomar conhecimento do crime, o motorista (que era apenas um prestador de serviços selecionado aleatoriamente por um aplicativo de transporte) indicou o endereço de entrega – uma casa no bairro Vila Maceno.

No local, a equipe foi recebida pela mulher, que se identificou com outro nome, mas logo acabou assumindo ser responsável pela fraude.

Ela alegou que enganava a loja com comprovantes de PIX programados (que podem ser cancelados depois) ou mesmo adulterados - e que teria feito de seis a oito compras.

Já a gerente da loja estima que ela fez em torno de dez compras.

A mulher afirma que pegava as peças para uso próprio, porém, a suspeita é que ela revendia para obter lucro, em razão da grande quantidade adquirida.

Como o proprietário da loja não compareceu à delegacia e não foi apresentado o relatório completo das fraudes, a mulher foi ouvida e liberada, mas responderá a inquérito criminal por estelionato.