Moradora de Rio Preto cai em golpe do falso advogado e tem prejuízo de R$ 13,3 mil
Acreditando que tinha ganhado uma causa na Justiça, caiu na conversa de golpistas e ficou no prejuízo

Uma mulher de 55 anos perdeu R$ 13,3 mil ao acreditar que estava conversando com seu advogado sobre uma ação judicial que havia ingressado anteriormente. O caso foi registrado nesta segunda-feira, 7, em Rio Preto.
Segundo o boletim de ocorrência, o golpe ocorreu na última quinta-feira, 3, quando a vítima recebeu mensagens no WhatsApp de uma pessoa que se identificava como seu advogado.
Durante o contato, o suposto advogado informou à vítima que a ação movida para reaver valores do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) havia sido ganha, e que ela teria R$ 18,6 mil a receber. No entanto, para isso, deveria seguir algumas orientações.
O golpista informou que outro advogado entraria em contato com ela. De fato, mais tarde, a vítima recebeu mensagens de outro número, que se apresentava como esse segundo suposto advogado.
Durante esse novo contato, o falso profissional enviou dois links para a vítima acessar e pediu que ela realizasse uma videochamada por meio de outro celular para seguir as instruções, pedido que ela recusou.
O estelionatário então solicitou que a mulher acessasse seu aplicativo bancário e informasse o valor que havia recebido, no caso R$ 13,3 mil. Em seguida, ela foi novamente orientada a clicar nos links enviados. No entanto, começou a desconfiar da situação, pois os links direcionavam para duas instituições financeiras diferentes.
Percebendo algo estranho, a vítima entrou em contato com a mãe do advogado verdadeiro e, posteriormente, conseguiu falar com o próprio advogado, que negou ter feito qualquer contato com ela e confirmou que se tratava de um golpe.
Ao tentar acessar o aplicativo de seu banco, a mulher foi informada de que ele havia sido bloqueado por segurança. No dia seguinte, conseguiu contato com uma funcionária da instituição, que lhe informou que haviam sido feitos dois empréstimos — um de R$ 9,5 mil e outro de R$ 4 mil — e uma transferência via Pix no valor de R$ 13,3 mil, referente aos dois empréstimos.
O caso foi registrado como furto e encaminhado ao 3º Distrito Policial.
*Estagiário sob supervisão de Luna Kfouri