Menino sofre fratura no rosto após agressão em escola de Rio Preto
Vítima teria sido empurrada contra uma carteira por outro estudante; foram identificadas fraturas no nariz e no rosto, além da necessidade de quatro pontos

Um menino de 11 anos sofreu fraturas no rosto após ser empurrado por um colega dentro de uma sala de aula da Escola Estadual Darcy Federici Pacheco, na Vila Elmaz, em Rio Preto. O caso ocorreu na tarde de terça-feira, 25, mas só foi registrado pela família dois dias depois.
Segundo o boletim de ocorrência, a mãe foi avisada pela direção por volta das 15h45 e encontrou o filho com o nariz machucado e o olho inchado. A escola informou que havia acionado o Samu, mas a mãe optou por levar o menino à UPA. No local, médicos constataram a necessidade de exames de imagem, que não estavam disponíveis.
A mãe então levou a criança para atendimento em um hospital particular, onde foram identificadas fraturas no nariz e no rosto, além da necessidade de quatro pontos. O menino foi encaminhado posteriormente ao Hospital da Criança e Maternidade (HCM), onde deverá passar por cirurgia para correção das fraturas.
Em conversa com a Polícia Civil, a vítima relatou que estava na sala durante a aula quando um adolescente, mais alto e forte, o segurou por trás e bateu seu rosto contra uma carteira escolar. A mãe afirmou acreditar que o episódio não foi uma “brincadeira”, devido à gravidade das lesões.
A Polícia Civil requisitou exame no IML e encaminhou o caso ao distrito policial da área.
Em nota, a Secretaria de Educação do Estado afirmou que a "Unidade Regional de Ensino (URE) de São José do Rio Preto repudia todo e qualquer ato de violência dentro ou fora do ambiente escolar e ressalta que, assim que tomou conhecimento do fato, chamou os responsáveis dos alunos envolvidos para aconselhamento e orientações".
Segundo a nota, o aluno agressor está em acompanhamento remoto, realizando tarefas e atividades via Centro de Mídias de São Paulo (CMSP). "A gestão também registrou o ocorrido na plataforma do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva). Um profissional do programa Psicólogos nas Escolas foi designado para atender os estudantes envolvidos. O Grêmio estudantil da escola prevê trabalhar temas como violência com a comunidade escolar nos próximos dias em atividades coletivas".