Justiça mantém merendeira presa

A Justiça converteu em audiência de custódia, na terça-feira, 16, a prisão em flagrante por tráfico de drogas da merendeira Francielli Cavalcanti, de 35 anos, funcionária de empresa terceirizada que atuava em uma escola infantil da rede municipal, no bairro Jardim Maria Lúcia, em Rio Preto.

A cozinheira foi presa pela Polícia Civil na segunda-feira, 15, após ser flagrada com um tijolo de crack e cerca de 150 gramas de cocaína na Escola Municipal Osvaldo de Carvalho, no Jardim Maria Lúcia. Após a prisão, ela foi transferida da carceragem da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic) para o Centro de Ressocialização Feminina (CRF) de Rio Preto.

A prisão é resultado de cerca de 40 dias de investigação conduzida pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Rio Preto. Segundo a polícia, a mulher não possui antecedentes criminais, mas é casada com um homem que cumpre pena por envolvimento com o tráfico de drogas. Ela foi flagrada no momento em que faria a entrega dos entorpecentes no portão da escola, durante o horário de almoço. Não há indícios de que drogas fossem entregues a crianças.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Malcolm Mano, após a prisão em flagrante, a mulher, acompanhada de advogado, optou por permanecer em silêncio, exercendo o direito de se manifestar apenas em juízo, no decorrer do processo.

Após a prisão, a Prefeitura solicitou à empresa terceirizada responsável pela contratação da merendeira que providenciasse a demissão, a fim de impedir que ela volte a frequentar o ambiente escolar. Até a publicação desta reportagem, não foi possível contato com a defesa da cozinheira.