Júri interrompido após ameaça será em fevereiro

A Justiça de Rio Preto remarcou para o dia 5 de fevereiro do ano que vem, às 13h30, o júri popular do pedreiro José Ediberto Timóteo da Silva, 58 anos, acusado de matar o enteado Hiago Fiuza queimado em setembro de 2022, no bairro Jardim Maria Lúcia.
O réu seria julgado no dia 21 de outubro, mas o procedimento foi suspenso após o advogado Diego Carretero, nomeado pela Defensoria Pública, se sentir ameaçado por um amigo da vítima que assistia ao julgamento.
Segundo Carretero, durante o júri, a mãe de Hiago desmaiou enquanto era ouvida e a sessão foi suspensa por alguns minutos. Enquanto conversava com os demais advogados presentes no plenário, uma pessoa que se encontrava entre o público posicionou-se próximo a eles, “encarando-os”.
Consta na ata de julgamento que o defensor reclamou da falta de policiais militares no plenário e comunicou não mais ter segurança para continuar atuando nos autos, requerendo a dissolução do Conselho de Sentença e a renúncia à defesa do réu.
Um novo advogado deverá ser indicado para representar José Ediberto no processo. O réu está preso preventivamente.