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SAÚDE

Hemocentro promove cadastro de doadores de medula óssea neste sábado em Tanabi

A iniciativa acontece das 9h às 13h, no Lar das Crianças

por da Redação
Publicado há 9 horasAtualizado há 5 horas
Para se tornar doador de medula óssea, é preciso ter entre 18 e 35 anos e estar em boas condições de saúde (Rovena Rosa/Agência Brasil)
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Para se tornar doador de medula óssea, é preciso ter entre 18 e 35 anos e estar em boas condições de saúde (Rovena Rosa/Agência Brasil)
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O Hemocentro de Preto, em parceria com a Prefeitura de Tanabi, realiza neste sábado, 13, uma ação especial para incentivar o cadastro de doadores voluntários de medula óssea no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea). A iniciativa acontece das 9h às 13h, no Lar das Crianças, localizado na rua Capitão Jerônimo Fortunato, 618.

Durante a ação, a equipe do Hemocentro fará o cadastro dos voluntários e a coleta de uma pequena amostra de sangue, procedimento necessário apenas para inclusão no banco nacional de doadores. A coleta não representa a doação da medula óssea. A partir do cadastro, o voluntário passa a integrar o Redome e pode ser acionado futuramente caso haja compatibilidade com algum paciente.

De acordo com o coordenador de Captação do Hemocentro, Guilherme Vila Real, levar o atendimento até os municípios facilita a adesão da população e amplia as chances de salvar vidas. “A diversidade genética do brasileiro torna cada novo cadastro extremamente importante. Quanto maior o número de voluntários, maiores são as chances de encontrar um doador compatível para quem aguarda um transplante”, destaca.

Ele ressalta ainda que o sistema do Redome garante mais segurança e eficiência no processo. “O cadastro digital reduz erros no preenchimento de informações essenciais, como telefone e endereço, o que é fundamental para que o contato seja rápido e eficaz quando há compatibilidade”, explica.

Para se cadastrar como doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em boas condições de saúde e apresentar um documento oficial com foto.

Sobre o Redome

Coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) e vinculado ao Ministério da Saúde, o Redome é o terceiro maior banco de doadores voluntários de medula óssea do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha — e o maior entre os de financiamento exclusivamente público. Criado em 1993, o registro reúne cerca de 5,9 milhões de brasileiros cadastrados.

O Redome conecta pacientes que precisam de transplante de medula óssea a doadores não aparentados. Em 2023, 366 transplantes foram viabilizados por meio do sistema. Atualmente, a chance de encontrar um doador compatível no Brasil é de cerca de 90%.

Além de atender à demanda nacional, o país também exporta material para outros países — mais de 800 doações já foram destinadas a pacientes no exterior.