Fábrica clandestina de cerveja é descoberta pela polícia em Novo Horizonte
Em um barracão, policiais encontraram garrafas, rótulos e equipamento para lacrar as tampas

A Polícia Militar de Novo Horizonte encontrou um barracão onde funcionava uma fábrica clandestina de cervejas no Jardim da Acácias, em Novo Horizonte, na noite de quarta-feira, 11. A Polícia Civil vai investigar o caso. Até o momento, ninguém foi preso.
Seguindo o boletim de ocorrência, policiais militares que estavam em patrulhamento receberam a ligação de uma pessoa dizendo que estava presa no galpão, na avenida Domingos Beraldo, há três dias. O Corpo de Bombeiros foi chamado e, quando os policiais chegaram ao local, viram três homens pulando o muro. Dentro do barracão, foram encontradas mil garrafas e diversos rótulos de marcas de cerveja. Dez engradados estavam prontos para o comércio.
Além da rotulagem, havia equipamentos para fazer a lacração das garrafas e muitas tampas. No mesmo ambiente também havia camas, indicando que, possivelmente, existem pessoas morando no local. Documentos de quatro suspeitos de envolvimento no esquema de falsificação foram recolhidos pelos militares e amostras das bebidas serão periciadas pelo Instituto de Criminalística (IC). Um celular também foi apreendido.
Depois que a polícia entrou na fábrica clandestina de bebidas, policiais receberam outra ligação anônima. Desta vez, o denunciante dizia que havia um caminhão com emplacamento adulterado estacionado em um posto de combustíveis, na avenida Josué Quirino de Moraes. O veículo estaria carregado de bebidas falsificadas.
O caminhão informado na denúncia, de fato, estava no posto, com o baú destravado e cheio de engradados vazios. O motorista, de 53 anos, foi intimado a dar explicações na delegacia e contou que o caminhão está em nome do genro. Ele não soube dizer nada sobre os engradados de cerveja. Na ocasião, os policiais também encontraram o dono do barracão, de 48 anos, que afirmou ter alugado o espaço para terceiros e apresentou os documentos da locação.
Todo o material que estava no barracão foi apreendido em nome do proprietário do imóvel. O caso foi registrado como crime tributário contra a relação de consumo.
(Colaborou: Guilherme Ramos)