Polícia Civil investiga feminicídio em Rio Preto
O crime teria sido cometido pelo ex-marido da vítima e, em seguida, ele teria tirado a própria vida

A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Rio Preto investiga a morte de Aline Jorge de Carvalho, de 34 anos. O crime teria sido cometido pelo ex-marido, Claudenir Pereira Gonçalves, de 46 anos, dentro de sua residência, no bairro São Francisco, em Rio Preto. Em seguida, o suspeito teria tirado a própria vida. O caso ocorreu na noite desta segunda-feira, 14.
Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 19h30, a Polícia Militar (PM) foi acionada em uma residência na rua José Secco, para atender uma vítima de feminicídio.
No local, estava a mãe da vítima. Ela relatou aos policiais que, ao chegar em casa, encontrou o corpo da filha na garagem. Ainda, de acordo com a polícia, o corpo apresentava diversas perfurações por faca na região do peito.
No local já estava presente uma ambulância da Unidade de Suporte Avançado (USA) e o resgate do Corpo de Bombeiros.
Durante vistoria no entorno da residência, os agentes constataram vestígios de sangue e, ao passarem por um muro e entrarem na casa vizinha, encontraram o corpo de um homem, identificado como ex-marido da vítima, embaixo de uma árvore.
O local foi preservado para perícia técnica e em seguida os corpos de ambos foram removidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames necroscópico e toxicológico.
Algumas pessoas foram ouvidas pelos policiais, uma delas seria o amigo do suspeito. Ele informou aos policiais que, por volta das 19h15, recebeu uma mensagem do rapaz contendo a seguinte frase: "Desculpa, matei a Aline".
A mãe da vítima também foi ouvida e informou aos policiais que mais cedo o suspeito teria ligado para a neta e pedido para ela avisar sua avó para levá-la ao balé. A mãe de Aline, ao levar a criança e retornar para casa, encontrou o corpo da filha na garagem.
Foram apreendidos os aparelhos celulares de Aline e do suspeito, além de uma faca, a carteira e medicamentos encontrados no bolso do rapaz.
O caso foi registrado e segue em investigação pela DDM de Rio Preto.
*Estagiário sob supervisão de Luna Kfouri