Diário da Região
ESTELIONATO

Comerciante cai em golpe ao comprar concreto pela internet

Criminosos usaram nome de empresa conhecida e causaram prejuízo de quase R$ 2,7 mil

por Tatiana Pires
Publicado há 5 horasAtualizado há 1 hora
Central de Flagrantes (Joseane Teixeira (arquivo))
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Central de Flagrantes (Joseane Teixeira (arquivo))
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Um comerciante de 56 anos registrou boletim de ocorrência após cair em um golpe durante a compra de concreto pela internet, na véspera de Natal.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima procurou online uma empresa para aquisição de concreto e encontrou uma firma conhecida, no dia 24. Durante a negociação, os supostos representantes enviaram informações e documentos que aparentavam ser legítimos, o que levou o comerciante a acreditar na veracidade da transação.

Ainda no mesmo dia, por volta das 10h40, o comerciante realizou um pagamento via Pix no valor de R$ 1.985, com a promessa de que o concreto seria entregue em 26 de dezembro, às 13h20. No entanto, após aguardar até 13h30, o material não foi entregue.

Ao entrar em contato novamente com os supostos responsáveis, a vítima foi informada de que seria necessário efetuar um pagamento adicional de R$ 700, referente ao frete. Como havia realizado outras cotações e o valor total ainda parecia compatível com o mercado, o comerciante efetuou o segundo pagamento.

Mesmo após esperar por mais três horas, o produto não foi entregue. Desconfiado, o comerciante entrou em contato diretamente com a empresa, e foi informado de que não havia nenhuma funcionária chamada Pâmela, nome utilizado na negociação, e que não existia qualquer registro do pedido.

Foi então que a vítima constatou que os valores haviam sido transferidos para uma conta bancária com nome semelhante, mas sem vínculo com a empresa legítima. O comerciante procurou sua instituição bancária na tentativa de estornar os valores e foi orientado a registrar o boletim de ocorrência.

A Polícia Civil alerta para que consumidores confirmem dados bancários, telefones e canais oficiais das empresas antes de realizar pagamentos, especialmente via Pix, modalidade frequentemente utilizada em golpes virtuais.