Diário da Região
MINI-LOCKDOWN

Chuva e frio frustram lojistas do Calçadão de Rio Preto

Reabertura do comércio aos sábados atraiu poucos consumidores

por Marco Antonio dos Santos
Publicado em 27/06/2020 às 17:09Atualizado em 07/06/2021 às 00:53
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O tempo chuvoso e a baixa temperatura prejudicaram o primeiro dia de permissão de funcionamento do comércio central de Rio Preto aos sábados. Os lojistas calculam redução de 40% de clientes. Domingo, segunda e terça-feira, as lojas ficarão fechadas, como parte do mini-lockdown contra o coronavírus.

Antes da nova regra, as lojas podiam manter as portas abertas por quatro horas, para atender os clientes de segunda a sexta. Agora, é permitido ao comércio abrir por seis horas, mas com fechamento em três dias.

Os consumidores tiveram um problema extra neste sábado: pisar na lama formada nas proximidades dos trechos em obra.

A baixa presença de clientes fez com que a imagem mais vista nas lojas fosse de vendedores de braços cruzados ou na arrumação das mercadorias nas prateleiras.

Apenas as grandes lojas de eletrodomésticos tinham pequenas filas, compostas por pessoas à espera da vez para pagar o carnê ou permissão para entrar no estabelecimento comercial para fazer suas compras.

Os comerciantes reclamaram que o fato da Prefeitura ter divulgado os novos horários de funcionamento só no final da tarde de sexta-feira obrigou muitos a avisarem os funcionários de última hora, que teriam de vir trabalhar no sábado.

Para o comerciante Anderson Martins, 32 anos, proprietário de uma loja de bolsas na rua General Glicério, o fraco faturamento neste sábado traz frustração aos lojistas. "O problema é que vamos ficar sem poder faturar na segunda e na terça-feira, justamente nos últimos dias do mês, quando parte dos clientes recebem seus pagamentos e vêm fazer suas compras", lamenta o lojista.

Outro comerciante, Flávio Júnior Cavalcante, 47 anos, tinha até colocado produtos em oferta, para impulsionar as vendas neste sábado.

"A Prefeitura mandou a gente fechar pelos próximos dias para evitar aglomeração, mas é justamente o que vai acontecer aqui no Calçadão, quando reabrimos as portas", critica o lojista.