Chuva de granizo faz estragos em cidades da região de Rio Preto

Uma chuva de granizo assustou moradores e fez buracos em telhas e em vidros de carros em Palmeira d’Oeste nesta segunda-feira, 24.

Moradores registraram a queda de pedras de gelo, que deixaram parte das ruas cobertas de branco.

Em algumas casas, vídeos mostram os buracos feitos pela chuva no telhado.

Outras cidades da região, como Aparecida d’Oeste e Marinópolis também registram chuva de granizo.

Dolcinópolis

Em Dolcinópolis, a Prefeitura suspendeu o atendimento nas unidades de saúde devido aos estragos provocados pela tempestade com gelo.

Em vídeo nas redes sociais, o prefeito, Diego Miguel (PSD), afirmou que está em contato direto com a Defesa Civil do Estado. Ele afirmou que vai decretar estado de calamidade pública. "Estou pedindo socorro e apoio emergencial para que nossa população seja atendida o mais rápido possível. A prioridade é garantir segurança, assistência e recursos para todas as famílias afetadas," escreveu.

A Prefeitura está realizando o levantamento dos danos causados pelo desastre natural para encaminhar as demandas para a Defesa Civil. "Solicitamos que todos os moradores que tiveram prejuízos em seus imóveis compareçam ao Posto de Coleta de Informações, localizado na Prefeitura Municipal, aos cuidados de Luís Fernando".

Os moradores precisam informar a quantidade de telhas e cumeeiras danificadas, apresentar duas fotos que evidenciem claramente os danos sofridos, dar o endereço completo do imóvel atingido e dados do proprietário.

Palmeira d'Oeste

A Prefeitura de Palmeira d'Oeste decretou situação de emergência e está utilizando a estrutura da creche municipal Sirlei Dias Alves como ponto de apoio para a Defesa Civil e para receber famílias que tiveram os imóveis atingidos.

Segundo o município, a tempestade provocou destelhamento, queda de árvores, alagamentos e prejuízos em residências, prédios públicos, comércios e infraestrutura urbana. "Equipes municipais já estão mobilizadas para prestar assistência às famílias afetadas, realizar limpeza, remover entulhos e restabelecer serviços essenciais", informou comunicado nas redes sociais.

O decreto autoriza ações emergenciais e a adoção de medidas necessárias para solicitar o reconhecimento estadual e federal, possibilitando o acesso a recursos financeiros para recuperação dos danos.

A Secretaria de Educação suspendeu as aulas nas escolas e creches municipais, sem previsão de retorno.

Turmalina

A Prefeitura de Turmalina decretou situação de emergência após a tempestade de granizo. Segundo a prefeita, Priscilla Massoni (PSD), dezenas de imóveis tiveram os telhados danificados, principalmente na área central e na zona rural. “Vivemos um momento muito difícil. Fomos atingidos por uma tempestade de granizo e nossas equipes trabalham desde ontem (segunda) para dar suporte às famílias”, afirmou. Não houve feridos.

A prefeita disse que o município ainda consolida o balanço dos prejuízos. “Estamos fazendo um levantamento completo para apresentar à Defesa Civil. Até o fim da tarde, devemos ter os números oficiais”, disse.

De acordo com a administração municipal, ao menos sete residências ficaram totalmente destelhadas e outras tiveram danos parciais. As famílias foram acolhidas provisoriamente por parentes e amigos. “Graças a Deus ninguém ficou ferido. Todas as famílias estão assistidas pela nossa equipe”, completou Priscilla.

Uma equipe técnica de Turmalina participará nesta terça de uma reunião com representantes da Defesa Civil em Palmeira d’Oeste. O objetivo é apresentar documentos e solicitar apoio estadual e federal. “Estamos buscando todo o auxílio necessário dos governos para restabelecer e devolver a dignidade aos nossos munícipes”, disse a prefeita.

Com cerca de 1,6 mil habitantes, Turmalina também registrou estragos em propriedades rurais, área que teria sido “a mais acometida”, segundo a gestora. Os danos ao setor produtivo ainda estão sendo avaliados.

Priscilla Massoni esteve nas casas atingidas na segunda-feira e cumprirá agenda na capital nesta terça, para assinatura de convênio social. “Mesmo em São Paulo, sigo acompanhando tudo de perto. Pedimos que os moradores enviem imagens e informações para auxiliar nosso relatório”, afirmou.